Já muito foi dito e escrito sobre a nova geração do Opel Insignia. Da estética radicalmente diferente da do modelo anterior (e garante de um excelente CX de 0,26) a uma dinâmica que de prevê das mais apuradas do segmento. Passando por uma “dieta” que lhe permitiu perder até 200 kg de peso, pelo aumento da qualidade e do requinte interiores, pela mais generosa habitabilidade e pela oferta de um leque invejável de sistemas de segurança activa e passiva.

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A não esquecer, também, a disponibilização de duas versões de carroçaria (berlina Grand Sport e carrinha Sports Tourer), ambas possíveis de abraçar pelo novo programa de personalização da marca alemã. Recém-apresentado, o Opel Exclusive permite optar entre uma escolha ilimitada de cores para a carroçaria (e ainda três tipos de acabamento – de tripla camada, metálico ou pérola) e variados equipamentos especiais, como sejam os revestimentos em couro de alta qualidade, as jantes de desenho exclusivo e elementos decorativos específicos.

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A gama de motores abrange um leque de potências que vai dos 110 cv aos 260 cv. Em destaque, na oferta Diesel, o 1.6 CDTI, nas suas versões de 110 cv e 136 cv, e o 2.0 CDTI de 170 cv. Entre as unidades a gasolina merece especial destaque o novíssimo 1.5 Turbo, proposto nas declinações de 140 cv e 165 cv, sendo acompanhado do 2.0 Turbo de 260 cv que anima a versão mais poderosa do modelo.

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Importante, também, referir o recurso a caixas manuais de seis velocidades, mais leves e eficientes, e a uma nova caixa automática de oito velocidades, numa primeira fase combinada em exclusivo com o sistema de tracção integral “inteligente”. Por sinal, também novo, mais leve do que os convencionais, em que duas embraiagens comandadas electricamente asseguram, no lugar do mais convencional diferencial, a repartição individual e variável do binário pelas rodas traseiras e a função de vectorização de binário.

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Junte-se a isto as melhorias operadas no sistema FlexRide e a chegada de um lote importante de soluções tecnológicas de vanguarda (em termos de segurança, de conectividade e do sistema de iluminação), e será fácil perceber as esperanças que a Opel deposita no Insignia da nova geração, e as expectativas que o modelo está a criar. Daí que já seja possível encomendar em Portugal o Insignia Grand Sport ou a Insignia Sports Tourer, estando as primeiras entregas previstas para Junho, com os preços a começarem nos 29.000€ para a mais acessível das versões a gasolina, e nos 31.000€ para a variante a gasóleo mais económica.

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Já sobre o Crossland X, o SUV de pequenas dimensões que é primo direito do Peugeot 2008 da próxima geração e do futuro Citroën C3 Aircross, e terá ainda de enfrentar propostas como o Renault Captur ou o Nissan Juke, nada de muito novo há para referir. A não ser que o modelo é esperado no mercado no final da próxima Primavera, e que já em meados da próxima semana será possível saber quase tudo sobre ele.

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Contudo, o que é certo é que dadas as semelhanças em matéria de dimensões face ao Mokka X (modelo que é ligeiramente mais comprido mas não necessariamente mais habitável, tanto mais que apresenta uma distância entre eixos similar), é altamente provável que o novo Crossland X cilindre o Mokka X em termos comerciais, tanto mais que dificilmente este modelo originalmente Opel conseguirá concorrer em preço com que o recorre a uma base Peugeot, sendo mesmo produzido nas instalações fabris que os franceses possuem em Saragoça. Como se isto não bastasse, o Crossland X é consideravelmente mais leve (quase 200 kg, a avaliar pelo peso anunciado pelo 2008) e oferece um espaço para bagagens apenas ligeiramente inferior.

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O Ampera-E é outra das presenças em destaque no stand da Opel em Genebra, ou não fosse este eléctrico um recordista de autonomia, ao anunciar um alcance superior a 500 km no ciclo NEDC (o que constitui a referência para o segmento), e de quase 400 km em condições reais de utilização. No entanto, apesar de estar já a ser comercializado em alguns países europeus, o “irmão gémeo” do Chevrolet Bolt – são ambos produzidos na fábrica da General Motors de Orion, no estado-norte americano do Michigan – não chegará tão depressa a Portugal. Só lá mais para o final do ano é que isso poderá acontecer, ou até mesmo apenas no início de 2018.