O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que “é tempo de, sem limites ou medos, se apurar o que, estrutural ou conjunturalmente, possa ter causado ou influenciado, quer o sucedido quer a resposta dada” no incêndio em Pedrógão Grande, “agora, que a fase do combate parece estar a chegar ao seu termo, e que os passos para a reconstrução já começaram”.

Num depoimento ao semanário Expresso (acesso pago), publicado este sábado, Marcelo Rebelo de Sousa pede que isto seja feito “no plano técnico, como no plano institucional”, e apela a que as responsabilidades sejam apuradas “num prazo que não esvazie o significado do apuramento nem acabe por retirar utilidade às suas conclusões”.

Terminar a árdua missão dos últimos dias, acelerar a reconstrução, e apurar tudo, mas mesmo tudo, o que houver a apurar — estes os imperativos da presente hora”, afirma o Presidente da República.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, a missão do Presidente da República é “garantir agora que todas as interrogações sobre factos e responsabilidades tenham uma resposta rápida exaustiva“, depois daquela que foi “uma tragédia quase sem precedente na história do Portugal Democrático”.

O chefe de Estado apela ainda à união entre partidos na resposta à tragédia. “Sabendo que temos pela frente meses muito exigentes. Merecem, pois, o renovado apoio do PR, as iniciativas e convergências entre partidos políticos nestas três frentes de intervenção”, remata.

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