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Furacão Maria deixa rasto de destruição nas Caraíbas e avança para Porto Rico

Este artigo tem mais de 5 anos

O furacão Maria, que já regressou à categoria 5 (mais elevada), atingiu na segunda-feira a ilha de Dominica e avança agora para Porto Rico. O primeiro-ministro da ilha ficou sem telhado.

Na imagem de 18 de setembro, o furacão Maria, que subiu novamente de categoria esta terça-feira
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Na imagem de 18 de setembro, o furacão Maria, que subiu novamente de categoria esta terça-feira

NASA/WORLDVIEW

Na imagem de 18 de setembro, o furacão Maria, que subiu novamente de categoria esta terça-feira

NASA/WORLDVIEW

O furacão Maria atingiu na segunda-feira a ilha de Dominica e deixou um rasto de destruição sem precedentes na região. A tempestade já subiu entretanto para categoria 5 – a mais violenta – mas as autoridades alertam que deverá ganhar ainda mais força. As ilhas de Dominica, Guadalupe e Martinica, que há menos de duas semanas foram atingidas pelo furacão Irma, registaram o maior impacto da tempestade que se dirige agora até ao território norte-americano de Porto Rico.

Com ventos na ordem dos 250 quilómetros por hora, Maria será a mais forte tempestade a atingir o Porto Rico em 85 anos.

Os meteorologistas assinalam que um furacão da categoria 5 é extremamente perigoso e capaz de ventos catastróficos, adiantando que são esperadas variações na intensidade e que é possível um fortalecimento da tempestade à medida que se move sobre as águas quentes das Caraíbas nas próximas horas e dias.

Os primeiros relatos da destruição em Domínica vêm diretamente do primeiro-ministro Roosevelt Skerrit, que escreveu no Facebook que ficou sem telhado e com a casa inundada: “Duro. Duro. Duro”, desabafou o executivo dominiquense.

We do not know what is happening outside. We not dare look out. All we are hearing is the sound of galvanize flying. The sound of the fury of the wind. As we pray for its end!

Posted by Roosevelt Skerrit on Monday, September 18, 2017

Não sabemos o que se passa lá fora. Não nos atrevemos a olhar. Tudo o que ouvimos é chapa a voar. O som da fúria do vento enquanto rezamos para que isto acabe!”

O relatório do National Hurricane Center (NHC) – autoridade que monitoriza as tempestades do Atlântico e Pacífico – registou ventos de 260 quilómetros antes de o olho do furacão passar sobre a ilha.

My roof is gone. I am at the complete mercy of the hurricane. House is flooding.

Posted by Roosevelt Skerrit on Monday, September 18, 2017

O meu telhado desapareceu. Estou completamente à mercê deste furacão. A casa está a inundar.”

À CNN, o primeiro-ministro Skerrit diz que “o furacão ‘ficou’ no país por um longo, longo período de tempo e foi implacável. Não acho que muitos telhados tenham resisitido”.

O maior medo do primeiro-ministro é o de haver feridos ou mortos a registar nesta que é a primeira passagem do furacão Maria por terra. Numa entrevista com a teleSUR explica: “Não sabemos quantos morreram, se morreu alguém. Só devemos saber de manhã. O furacão ainda continua. Fomos brutalizados pelo furacão”.

https://twitter.com/orioles2992/status/909968145653338113

As ilhas no trajeto do Maria – tampouco previsível – já se preparam. Depois da passagem do furacão Irma, que deixou mais de 50 mortos, Point-a-Pitre prepara-se para a força total de uma tempestade de categoria 5. Os residentes já revestem as paredes e janelas com chapas de metal e abastecem-se de bens de primeira necessidade. Em Guadalupe, as autoridades francesas ordenaram a evacuação das zonas em maior perigo.

O furacão Maria avança agora em direção a Porto Rico, território norte-americano, e deverá ganhar força ao longo desta terça-feira até se tornar novamente um furacão de categoria 5.

Já o seu par, o furacão Jose, encontra-se ao largo da costa este dos Estados Unidos, onde se espera que dissipe nos próximos dias. O NHC alerta que o furacão provocará fortes ondas e correntes imprevisíveis em toda a costa norte-americana.

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