Três israelitas foram mortos a tiro por um atacante palestiniano esta terça-feira em Har Adar, uma comunidade na Cisjordânia a 18 quilómetros de Jerusalém. O palestiniano, abatido pela polícia após o ataque, tinha 37 anos e vivia numa aldeia perto da comunidade para a qual tinha uma licença de trabalho.
Har Adar
A polícia relata que o atacante esperava na fila com outros trabalhadores palestinianos quando, após algumas suspeitas dos guardas, tirou uma arma que tinha escondida e que usou para balear mortalmente um polícia e dois seguranças. As identidades das vítimas não foram reveladas.
Este é mais um de muitos ataques que têm vindo a acontecer nos últimos 3 anos. Desde Setembro de 2015 já morreram 48 israelitas, dois turistas americanos e um britânico vítimas de baleamento, esfaqueamento e atropelamento. Dentro do mesmo espaço de tempo, cerca de 300 palestinianos, os quais, de acordo com Israel, eram maioritariamente atacantes, foram mortos por forças policiais ou tropas israelitas.
O ataque não foi reclamado por nenhuma organização fundamentalista ou terrorista. Contudo, este foi congratulado pelo Hamas e pela Jihad Islâmica da Palestina. A morte dos três israelitas acontece na mesma altura em que um enviado norte-americano, Jason Gleenbatt, estava em Jerusalém para reatar as conversas do processo de paz israelo-palestiniano.