“Portugal, o novo destino para investir”. O título que abre o artigo da edição francesa da revista Forbes é, em si mesmo, uma ode ao investimento no país. A seguir, o colunista Hugues Franc explica porque devem os investidores prestar atenção a um país que ainda ontem estava a lutar pela sobrevivência financeira e que é agora a melhor aposta para as suas fichas.

A população é “jovem e qualificada”. E, sublinha o colunista, 33% desse grupo está no desemprego, criando-se assim um “reservatório de talentos” que está “impacientemente à espera” de uma oportunidade. O setor imobiliário é financeiramente “suportável” — um cantinho para morar no centro de Lisboa não chega a dois terços do equivalente parisiense, destaca Franc. Além disso, lembra, a lista de celebridades que têm procurado a capital portuguesa para viver tem crescido de ano para ano. Madonna é só um dos nomes.

E há mais. A localização — com voos para Lisboa em várias low cost, “é impossível não encontrar um bilhete para Portugal”, um ponto de ligação ideal entre a Europa, África e a América. O apoio ao empreendedorismo — com “incubadoras, programas de aceleração e apoio institucional” e as “inúmeras conferências e encontros”. E a qualidade de vida — num país com “uma herança cultural muito rica, um tempo fantástico, paisagens belas e uma forma de viver”.

Do outro lado da balança parece haver apenas um senão: “Grande parte da população não fala inglês.” O que não impediu a existência de 2.300 startups (um terço das quais estrangeiras) e 1212 incubadoras.

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