Na BMW, chama-se DriveNow. Na Daimler, é a Car2Go. Serviços com nomes diferentes, mas que significam o mesmo: car-sharing e que podem vir a unir-se sob a égide de uma única empresa, avança a Reuters.

A Daimler diz que isso é pura especulação, o que não impede a agência noticiosa de escrever que a fusão estará perto de se concretizar. O que pode mesmo acontecer já em Fevereiro, apesar da suposta resistência da parceira da BMW na DriveNow, a companhia de rent-a-car Sixt.

Sobre a futura empresa, que resultará da fusão da DriveNow e da Car2Go, e que assumirá, inclusivamente, a gestão da aplicação ParkNow, da BMW, a agência refere que será uma companhia que operará de forma independente, na qual ambos os construtores assumirão apenas o papel de accionistas.

Caso o negócio se concretize, tal resultará num player com cerca de 4 milhões de clientes (3 milhões da Car2Go, mais 1 milhão da DriveNow), além de uma frota de 20 mil veículos, alguns deles eléctricos. Assumindo-se, desde logo, como uma rival directa do gigante americano Uber.

Apesar de adversárias directas no comércio automóvel, esta não seria a primeira vez que BMW e Daimler, proprietária das marcas Mercedes-Benz e Smart, unem forças. Já em 2015, as duas companhias juntaram-se à outra rival alemã, a Audi, para comprar, à Nokia, a Here. Empresa responsável pelo serviço de mapeamento da tecnológica finlandesa, que ajudará a fixar as fundações dos futuros carros autónomos.

Os dois construtores também participam, juntamente com a Ford e a Volkswagen, no projecto Ionity, destinado a criar uma ampla rede de carregamento de veículos eléctricos na Europa.

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