O grupo extremista de inspiração islâmica Boko Haram terá sido responsável pelo desaparecimento de dez pessoas e pela morte de outra num complexo fabril chinês nos Camarões, junto à fronteira com a Nigéria.

Na tarde deste sábado reúnem-se em Paris os líderes da Nigéria e dos quatro países mais próximos e ainda representantes da União Europeia e dos Estados Unidos, para discutir formas de combater a propagação de grupos fundamentalistas em África.

Um mês depois do rapto de 223 raparigas da aldeia nigeriana de Chibok, prosseguem as buscas para resgatá-las, reforçadas na quarta-feira por aviões militares norte-americanos. Na quinta-feira, após o Boko Haram ter divulgado mais um vídeo em que se veem pelo menos 100 das raparigas raptadas e em que o grupo exigia a troca de prisioneiros islamitas pelas reféns, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, recusou qualquer tipo de negociação com os extremistas.

Já esta sexta-feira, o presidente francês François Hollande – que estará presente na reunião de hoje – discutiu o assunto ao telefone com Barack Obama para acertar a estratégia a seguir.

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