Os chineses da Beijing Capital podem estar prestes a desistir da privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF), avança o Diário Económico. Em causa está o facto de os representantes do grupo não terem comparecido às últimas reuniões com as equipas que representam o Estado neste processo.

O prazo para entrega das ofertas vinculativas termina a 31 de Julho e a publicação adianta que é “pouco provável que [a Beijing Capital] avance com uma proposta vinculativa até ao final do mês”. Os grupos chineses Beijing Water e Sound Global já tinham desistido de entrar no processo de privatização da EGF.

Algumas das empresas que estão a concorrer à privatização solicitaram o adiamento do prazo de entrega das propostas vinculativas ao Governo, apurou o mesmo jornal. A crise no Grupo Espírito Santo parece estar na base dos pedidos, com os concorrentes a alegarem dificuldades de financiamento provocadas pelo aumento do risco associado a Portugal.

Alguns dos consórcios queixam-se da dificuldade em assegurar garantias bancárias, sobretudo junto da banca estrangeira, segundo a publicação. As propostas do consórcio Portugal Ambiental, do grupo português Egeo em conjunto com o fundo francês Antin Infrastructure Partners, a empresa portuguesa DST e a SUMA permanecem na corrida pela privatização.

 

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