A solução encontrada para o Banco Espírito Santo (BES) está em conformidade com as regras da União Europeia que incidem sobre os apoios do Estado à banca, avançou a Comissão Europeia, num comunicado emitido logo após a declaração de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal (BdP). A comissão adianta ainda que a medida de resolução vai servir para maximizar o valor dos ativos do Novo Banco até à sua venda.
Para a Comissão Europeia, a solução encontrada pelo BdP é a adequada para restaurar a confiança na estabilidade financeira do país e para assegurar a continuidade dos serviços do banco. O Novo Banco também vai evitar efeitos sistémicos adversos, diz o organismo no comunicado.
A Comissão avançou que uma resolução desordenada do BES poderia criar distúrbios sérios na economia portuguesa e que a criação do Novo Banco é suficiente para evitá-lo. A medida permite a maximização do valor dos ativos, minimiza os custos do Fundo de Resolução e serve para implementar uma política de preços “prudente”.