O Airbus A330 da Alitalia em que viajava aterrou no aeroporto Incheon às 10:15 (02:15 em Lisboa), 15 minutos antes da hora prevista.

A viagem do papa corresponde a uma prioridade do Vaticano, já que Francisco quer apoiar as Igrejas minoritárias, mas dinâmicas, na Ásia, objetivo estratégico da Igreja católica, sem esquecer a vasta China.

Esta é a terceira viagem do papa Francisco desde a sua eleição, em março do ano passado, depois do Brasil e do Médio Oriente.

A visita de cinco dias à Coreia do Sul figura, aliás, como a primeira deslocação de um papa à Ásia num período de 25 anos.

João Paulo II esteve na Coreia do Sul em 1984 e em 1989, enquanto o seu sucessor, Bento XVI, nunca se deslocou à Ásia.

Os católicos representam 10,7% da população sul-coreana. O papa deverá lançar hoje um apelo para a reconciliação das duas Coreias, divididas desde 1953, e encontrar-se com delegações da juventude católica asiática.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Esta deslocação de Francisco encerra uma mensagem para o “futuro da Ásia”, como definiu o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.

Numa entrevista ao Centro Televisivo do Vaticano (CTV), o cardeal italiano responsável pela diplomacia sublinhou que “esta visita do papa ao Extremo Oriente tinha especial importância” dado o papel desta região “na política e na economia mundiais”.

Ao ir ao encontro dos jovens reunidos para as VI Jornadas Asiáticas da Juventude, que decorrem entre os dias 13 e 17 em Daejeon, a 150 quilómetros de Seul, é “ao futuro da Ásia” que o Papa quer falar, sublinhou Parolin na entrevista.