A Associação Portuguesa de Empresas de Diversões (APED) promove esta quarta feira em Ponte de Lima o primeiro de 11 dias de protestos contra a “política de represálias” do município, alegando uma “drástica redução” do tempo da animação das Feiras Novas.

Questionado pela Lusa sobre as razões que estão na base dos protestos, o presidente da APED, Luís Fernandes, explicou que se prendem, “principalmente, com a política de represálias que o município está a fazer a estes empresários, principalmente porque desde 2011 ocorreram manifestações no concelho contra a forma como eram adjudicados os espaços”.

Em causa, segundo o responsável, está a “redução drástica” da duração da animação, com que estão confrontados cerca de 30 empresários do setor durante as festas de Ponte de Lima, que decorrem entre 10 e 15 deste mês.

A Lusa tentou a ouvir o presidente da Câmara Municipal, Vítor Mendes, o que não foi possível em tempo útil.

Luís Fernandes explicou que até 2011 era permitido o funcionamento das diversões desde 15 de agosto, mas “este ano chegou-se ao cúmulo de só termos quatro a cinco dias”.

“Quatro dias de trabalho é totalmente diferente dos 16 dias do ano transato, dos 23 dias de há dois anos e dos 30 dias dos últimos quatro a cinco anos. (…) Leva a correr o risco de se perder a tradição e o costume. Afinal de contas, vendemos animação e diversão. (…) Não fazemos manifestações por prazer, fazemos manifestações pode necessidade”, sustentou.

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