O BPI admitiu esta quarta-feira, pela voz do presidente-executivo, que pode estar interessado “na oportunidade que pode representar” o Novo Banco. Fernando Ulrich disse que estudar oportunidades é “dever profissional” de quem opera no mesmo mercado.

“Penso que é um dever profissional de quem tem uma equipa executiva de um banco que está a operar no mesmo mercado e que tem uma dimensão que lhes permite encarar esta oportunidade [de compra do Novo Banco], como é o caso do BPI, estudar o que essa oportunidade pode representar”, afirmou Fernando Ulrich aos jornalistas, citado pela Lusa, à saída da cerimónia de entrega dos prémios BPI Sénior, em Lisboa.

O BPI tem sido, logo desde a criação do Novo Banco, uma das instituições vistas pelos analistas como tendo maior probabilidade de vir a adquirir a instituição nesta altura liderada por Eduardo Stock da Cunha. Em entrevista ao Expresso, a 6 de setembro, o responsável disse que o Banco de Portugal “pode ter feito mal as contas” ao valor de mercado do Novo Banco. Mas sublinhou, na altura, que a instituição bancária “também não vale zero”.

O Diário Económico noticiou a 15 de setembro que o BPI era a instituição financeira mais bem posicionada para a compra do Novo Banco. O jornal dizia que a vantagem do BPI face a concorrentes como o Santander, o BBVA e o BIC será Isabel dos Santos, acionista do BPI, para quem o negócio representaria uma posição de relevo no panorama bancário português.

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