Os combatentes curdos, apoiados por ataques aéreos da coligação internacional, infligiram perdas importantes à organização ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), que ocupa 50% da cidade síria de Kobane após mais de um mês de combates. Entre sábado e domingo o EI perdeu 31 combatentes, incluindo 15 em bombardeamentos sobre as suas posições por aviões dos Estados Unidos e seus aliados, referiu o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG sediada em Londres e conotada com setores da oposição do regime de Damasco.

A ONG também se referiu a 70 corpos de ‘jihadistas’ enviados em quatro dias para um hospital que o grupo controla na província de Taqa e a sete vítimas nas fileiras curdas. A batalha pelo controlo da terceira cidade curda da Síria — onde os ‘jihadistas’ entraram a 06 de outubro, após o início da ofensiva, a 16 de setembro –, continua a ser conduzida rua a rua, assemelhando-se a uma guerrilha urbana. O EI terá hoje conseguido progredir em direção ao centro, enquanto as forças curdas acentuaram a pressão na zona leste, precisou a OSDH.

Confrontados com forte resistência, os ‘jihadistas’ enviaram novos reforços para Kobane no sábado, cuja conquista seria considerada um troféu estratégico e simbólico e quando dezenas de câmaras continuam a filmar os combates a partir da fronteira da Turquia.

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