Cerca de 30 pessoas foram detidas nas províncias espanholas da Andaluzia, Extremadura e Canárias, assim como em Barcelona e Madrid, numa operação alegadamente relacionada com pagamentos ilegais a funcionários autárquicos em troca de concessões públicas a empresas, de acordo com a agência noticiosa espanhola EFE.

A operação, adianta a agência, continua aberta, não se colocando assim de lado a hipótese de virem a ser feitas mais detenções. Até ao momento foram detidas 30 pessoas, em seis comunidades autónomas e doze províncias. Destas 30, vinte e duas pessoas foram detidas na Andaluzia.

Em causa estarão crimes como branqueamento de capitais, alteração de preço em concurso público, falsificação de documentos, associação criminosa, e crimes contra a Administração Pública e contra o Tesouro.

A Guarda Civil espanhola encontrou um aumento injustificado dos bens daquele que foi até 2007 o diretor do departamento de urbanismo da Câmara de Sevilha. Numa investigação feita aos bens deste ex-responsável autárquico, a polícia encontrou múltiplas prendas, em dinheiro ou mesmo em veículos, dados pela empresa Fitonovo.

A partir daí, as autoridades conseguiram determinar que a direção da Fitonovo criou uma estrutura destinada a conseguir contratos públicos de forma irregular, tendo dado a capacidade aos funcionários da empresa a formar uma rede de contactos com funcionários corruptos, para conseguirem esses mesmos contratos.

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