Hoje, cerca das 09h00 de Lisboa, os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam a subir para 2,972%, depois de terem terminado na véspera a 2,960% e no mínimo de sempre de 2,719% a 8 de dezembro.

A cinco anos, os juros também estavam a subir, para 1,706%, contra 1,686% na quarta-feira, e o mínimo de sempre, de 1,441%, a 8 de dezembro.

No mesmo sentido, os juros a dois anos estavam a subir, para 0,637%, contra 0,613% na quarta-feira e depois de terem descido até ao mínimo de 0,437% a 25 de setembro último.

A 17 de maio de 2014, Portugal abandonou oficialmente o resgate sem qualquer programa cautelar. O programa de ajustamento solicitado por Portugal à ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor durante cerca de três anos.

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A 4 de dezembro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve inalteradas as taxas de juro, mas o presidente da instituição, Mario Draghi, voltou a deixar antever que a entidade monetária se prepara para comprar dívida soberana em grandes quantidades, caso as medidas adotadas até agora não sejam suficientes e as perspetivas da inflação piorem.

A taxa de juro diretora está no mínimo histórico de 0,05% desde 04 de setembro passado.

Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a descer em todos os prazos.

Os juros de Itália estavam a descer a dois e cinco anos e a subir a dez anos. Em sentido contrário, os juros de Espanha estavam a subir em todos os prazos, bem como os da Grécia a cinco e dez anos, os únicos prazos disponíveis para este país.