Pelo menos 19 pessoas foram raptadas este ano em Moçambique, nove das quais na capital do país, informou segunda-feira o porta-voz da Polícia da Republica de Moçambique (PRM), Pedro Cossa.

Falando em conferência de imprensa sobre o plano operativo da polícia moçambicana para a quadra natalícia, Pedro Cossa afirmou que a província de Maputo, sul do país, que tem uma jurisdição distinta da cidade de Maputo, registou pelo menos seis casos, Sofala, centro, três, e Inhambane, sul do país, um caso.

Sem especificar o número, Pedro Cossa afirmou que várias pessoas foram detidas e acusadas por suspeitas de envolvimento em casos de rapto, das quais 20 em Maputo.

Pedro Cossa apontou a dificuldade da polícia de encontrar os mandantes dos raptos, como o principal constrangimento no combate a este tipo de crimes.

Dezenas de pessoas, incluindo alguns cidadãos portugueses, foram raptadas nos últimos dois anos em Moçambique e a maioria foi libertada mediante o pagamento de avultadas somas de resgate.

No último fim-de-semana, o empresário moçambicano, Momad Bachir, proprietário de um dos mais luxuosos supermercados da capital, foi libertado pela polícia na província de Gaza, sul do país, após 38 dias de cativeiro, na sequência de um rapto à entrada do seu estabelecimento em Maputo.

Várias pessoas foram condenadas a pesadas penas de prisão pelo seu alegado envolvimento em raptos, mas a ação da justiça não conseguiu travar a ocorrência de novos casos.

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