- Três homens armados entraram na redação do Charlie Hebdo e causaram pelo menos 12 vítimas mortais e quatro feridos muito graves, bem como outros sete feridos ligeiros.
- Entre os jornalistas mortos, encontram-se alguns dos principais cartoonistas da publicação, como o diretor da publicação conhecido como Charb, Wolinski, Cabu, Tignous e Honoré. Morreram ainda dois polícias (um deles fazia proteção pessoal a Charb), dois colunistas do jornal Bernard Maris, economista, e Elsa Cayat, psicanalista, o revisor Mustapha Ourrad e Michel Renaud, antigo Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara de Clermont. Morreu também Frédéric Boisseau, o porteiro.
- A polícia francesa divulgou as fotos de Said Kouachi e Cherif Kouachi e pediu aos cidadãos a ajudar a encontrá-los.
- Os agressores fugiram num carro que estava parado numa rua ao lado do Boulevard Richard-Lenoir e trocaram tiros com a polícia. Eles abandonaram o carro no Arrondissement 19, perto da estação de metro Porte de Pantin, onde roubaram um outro veículo.
- Ao final da tarde desta quinta-feira a equipa de operações especiais da polícia encontrou o veículo usado pelos suspeitos, um Clio cinzento, abandonado entre as aldeias de Fleury e Corcy, na mesma região. Suspeita-se agora que os homens tenham fugido a pé e uma testemunha garantiu que os viu a entrar na floresta.
- A polícia considerou credível o álibi apresentado pelo jovem de 18 anos, Hamyd Mourad, identificado inicialmente como sendo o terceiro suspeito no ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo. À hora do ataque estaria no liceu, numa cidade da região parisiense, o que teria sido já confirmado.
- Grande parte dos meios policiais e militares do país concentram a busca na região Longpont, em cuja floresta se crê estarem os dois suspeitos. Foi ali, em Villers-Cotterêts, que um gerente de uma bomba de gasolina reconheceu os suspeitos. Outra testemunha garantiu que os viu a entrar na floresta de Longpont, descrita como sendo “maior do que Paris”.
- Vários líderes mundiais deram as condolências ao país, nomeadamente Angela Merkel, Ban Ki-moon e o Papa Francisco. Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, apareceu de surpresa na embaixada de França em Washington nesta quinta-feira e assinou o livro de condolências. “Vive la France”, escreveu.
POTUS signing condolence book at French Embassy in DC pic.twitter.com/yxqn8lRcWq
— William McDonald (@onavouyage) 8 janeiro 2015