A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou em comunicado esta noite que quanto às alegações da advogada do amigo de José Sócrates, Carlos Santos Silva, sobre a alegada situação de “sequestro” que o seu cliente vive, “o Ministério Público tomou posição no local próprio, isto é, no âmbito do processo, não podendo, nem devendo, efetuar qualquer comentário sobre matéria a aguardar decisão judicial”. A PGR lembra ainda que o caso aguarda o resultado de um recurso que está a ser apreciado pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

Num curto comunicado enviado esta segunda-feira às redações, a Procuradoria-Geral da República considera que o artigo publicado pela advogada Paula Lourenço no boletim da Ordem dos Advogados”continha referências à denominada ‘Operação Marquês'” – caso que envolve o antigo primeiro-ministro e onde esta advogada defende Carlos Santos Silva e Gonçalo Trindade Ferreira.

Sobre as alegações de “sequestro”e “medidas menos ponderadas ou ilegais ou injustas” por parte do Ministério Público em relação ao seu cliente e expostos nesse artigo, a Procuradoria-Geral da República considera que “o Ministério Público, sempre que da análise de elementos que venham ao seu conhecimento resultar qualquer indício de ilegalidade ou irregularidade, não deixará de recorrer a todos os procedimentos previstos na lei”.

A PGR decidiu ainda que não haverá qualquer comentário a este artigo e a estas acusações já que “o Ministério Público tomou posição no local próprio, isto é, no âmbito do processo, não podendo, nem devendo, efetuar qualquer comentário sobre matéria a aguardar decisão judicial em sede do recurso interposto”.

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