Joana Amaral Dias, ex-deputada do Bloco de Esquerda, já não fará parte do movimento Juntos Podemos. Depois de colaborar com o fenómeno inspirado em Espanha, Amaral Dias decidiu separar-se, mas nem por isso renunciar à participação ativa na política portuguesa. Em conjunto com o ex-militante do Partido Comunista Nuno Ramos de Almeida, que também acompanhou a entrada – e a saída – do Podemos, lançou o movimento político “Agir” para participar nas próximas eleições legislativas.

A TVI24 conta que é já em março que o “Agir” vai nascer, durante uma conferência internacional em Lisboa nos dias 21 e 22. A Fábrica do Braço de Prata vai receber convidados do partido grego Syriza e do «Podemos» espanhol, e ainda Manolo Moreneo, antigo militante do Partido Comunista Espanhol, Pacheco Pereira e o sociólogo Boaventura Sousa Santos. Na página do Facebook do movimento Agir já está o programa provisório da Conferência Internacional Criar Alternativas.

A conferência irá decidir de que forma o movimento vai participar nas eleições. À semelhança do Juntos Podemos, o movimento «Agir» defende a transparência no exercício de cargos políticos e o combate à corrupção. Como o procuram ambos? O Juntos Podemos diz impor limite de salários e apertar o controlo legal na transição de cargos públicos para privados. Já o «Agir» admite, em comunicado à Lusa, querer mudanças estruturais na democracia portuguesa. O movimento Juntos Podemos teve, recentemente, a demissão de 14 dos 21 membros da direção, entre os quais alguns dos fundadores do «Agir».

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