Cerca de 15 milhões de jovens chineses, metade dos quais com cursos superiores, entrarão no mercado de trabalho em 2015, aumentando a pressão sobre o emprego numa conjuntura de abrandamento económico, alertou hoje o ministro chinês do setor.

E além daquele número, há mais três milhões de trabalhadores rurais excedentários que irão procurar emprego noutras áreas, disse o ministro dos Recursos Humanos e Segurança Social, Yin Weimin, numa conferência de imprensa em Pequim.

De acordo com o relatório apresentado a semana passada na Assembleia Nacional Popular pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, um dos principais objetivos da política económica chinesa em 2015 é a criação de “mais de dez milhões” de postos de trabalho, para “assegurar que o índice de desemprego urbano não exceda os 4,5%”.

“A China está confrontada com uma tarefa mais complexa e árdua”, afirmou Yin Weimin, referindo-se ao persistente abrandamento da economia chinesa.

Em 2014, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês abrandou para 7,4%, atingindo o valor mais baixo dos últimos 24 anos, e a meta apontada para 2014 ronda os 7% .

A reunião anual da Assembleia Nacional Popular decorre até domingo no Grande Palácio do Povo, em Pequim, com cerca de 3.000 deputados.

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