775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Facebook define regras sobre o que os seus utilizadores podem ou não publicar

Este artigo tem mais de 5 anos

A rede social atualizou o conjunto de regras sobre o tipo de conteúdos que pode ser publicado. Estão em causa questões como nudez, apologia da violência e comercialização de drogas.

O código de conduta proíbe discursos de ódio a outros utilizadores e define o que separa a nudez da pornografia
i

O código de conduta proíbe discursos de ódio a outros utilizadores e define o que separa a nudez da pornografia

Dan Kitwood

O código de conduta proíbe discursos de ódio a outros utilizadores e define o que separa a nudez da pornografia

Dan Kitwood

O Facebook lançou neste domingo uma espécie de “código de conduta” para esclarecer que conteúdos ou imagens podem ou não ser publicados na rede social. A ideia é estabelecer regras comuns para que os seus 1,3 mil milhões de utilizadores de diferentes países, etnias, religiões e identidades de género possam expressar-se num espaço “seguro”.

“É um desafio manter um conjunto de padrões que encontre as necessidades de uma comunidade global diversificada. A razão é que pessoas de diferentes origens podem ter diferentes ideias sobre o que é apropriado – um vídeo publicado como uma piada pode chatear um utilizador, mas não violar as nossas regras”, explicaram Monika Bickert, chefe de política global do Facebook, e Chris Sonderby, vice-conselheiro geral da empresa, num artigo publicado no blog da rede social.

O código de conduta abrange desde discursos de ódio a nudez, a partir de uma série de regras mais exatas que permitem definir conteúdos que contenham pornografia, incitação à violência, automutilação ou danos a terceiros. Quem violar as regras, terá o conteúdo removido ou o seu perfil apagado na rede social.

O vídeo abaixo explica a nova política de publicações do Facebook.

Alguns exemplos citados no código de consulta:

  • Nudez: Apesar de o Facebook nunca ter permitido a nudez, os utilizadores não sabiam claramente qual é o limite para a exposição do corpo. “Órgãos genitais ou nádegas totalmente expostas serão retirados. Imagens de seios serão restritas se aparecer pelo menos um mamilo, mas fotos de mulheres amamentando serão sempre permitidas”, diz a publicação.
  • Discurso de ódio: qualquer incitação ao ódio é proibida, a não ser que o conteúdo publicado sirva para “desafiar ideias, instituições e práticas”. No entanto, é aconselhável que “se indique claramente” que este é o seu objetivo.
  • Produtos regulamentados (como drogas, álcool e armas): Facebook diz que “revendedores não autorizados” não podem comprar ou vender drogas através da plataforma, mas não define o que torna alguém “autorizado”. As transações “autorizadas” não podem ser cobradas por meio de ferramentas do Facebook.
  • Atividade criminal: aqui não há ambiguidade. Não se pode promover crimes, ameaçar uma figura pública ou participar de atividade terrorista no Facebook. Caso aconteça, a rede social irá denunciar o utilizador às autoridades.

O código de conduta do Facebook responde às críticas que a rede social tem recebido de diversos grupos minoritários, como o de mulheres que passaram por uma mastectomia cujas fotos do seu corpo foram removidas da plataforma, e de drag queens cujos perfis foram apagados por não utilizarem o seu nome de nascimento.

Na passagem pelo World Mobile Congress neste mês em Barcelona, Mark Zuckerberg já tinha comentado sobre a importância do controlo das publicações no Facebook. “Queremos dar voz ao maior número de pessoas possíveis em todos os países do mundo, mas também queremos estar seguros que não se promovem conteúdos violentos ou perigosos e, para isso, revemos bem os requerimentos que nos chegam”, afirmou.

 

 

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora