Os familiares dos estudantes da Universidade de Garissa, assassinados na passada quinta-feira, identificaram 112 dos 142 corpos na morgue de Chiromo, perto do centro de Nairobi, informam esta quarta-feira os media quenianos.

O ministro da Saúde, James Macharia, afirmou que o facto de existirem 30 corpos por identificar atrasou a divulgação da lista oficial de mortos, a qual deveria ser publicada esta quarta-feira à luz das previsões do Governo.

O ataque à universidade na cidade de Garissa, no nordeste do Quénia, na passada quinta-feira, que resultou em 148 mortos, foi o mais mortal desde o bombardeamento, em 1998, da embaixada dos EUA em Nairobi e o mais sangrento perpetrado pelos milicianos do Al-Shabab, movimento filiado na Al-Qaeda.

O Ministério da Saúde indicou ainda que, em colaboração com a Cruz Vermelha queniana, vai destinar uma verba equivalente a 28 mil euros para financiar a compra dos caixões e também arcar com as despesas afetas ao transporte para que os estudantes possam ser enterrados nas suas localidades de origem.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR