A Apple apresentou os resultados financeiros do segundo trimestre fiscal, que terminou a 28 de março, e Tim Cook, presidente executivo da empresa norte-americana, tem razões para sorrir. Ao mesmo tempo que os preços dos produtos aumentaram, a empresa ganhou quota de mercado e os lucros aumentaram 33% face ao primeiro trimestre do ano passado.

Janeiro, fevereiro e março de 2015 juntos foram mesmo “o melhor trimestre de sempre” da Apple, disse Tim Cook. O crescimento foi impulsionado pelas vendas recorde de 61 milhões de iPhone (a Apple lançou o novo iPhone 6 no final do ano passado) e de 4,56 milhões de Mac. Quanto às vendas na App Store, em comunicado refere-se “o melhor desempenho de todos os tempos”. Já no segmento dos iPad nota-se uma quebra. Foram vendidos 12,6 milhões de aparelhos, menos 3,7 milhões do que no período homólogo.

As receitas aumentaram 27%, para 58 mil milhões e a China tem aqui um peso muito importante, já que a Apple cresceu 71% no gigante asiático. O ano novo chinês teve influência nas vendas, mas China, Hong Kong e Taiwan juntas já ultrapassaram a Europa e tornaram-se no segundo maior mercado para a empresa americana.

“Há uma taxa mais elevada de pessoas que estão a mudar para iPhone em comparação com ciclos anteriores, e estamos bem lançados para um começo empolgante para o trimestre de junho com o lançamento do Apple Watch”, disse Tim Cook.

O lucro por ação atingiu os 2,33 dólares (cerca de 2,14 euros, à taxa de câmbio atual), em parte devido ao programa de recompra de ações, o que reduziu o número de títulos em circulação. Devido ao aumento de lucros, a empresa vai devolver 200.000 milhões de dólares aos seus acionistas no âmbito da recompra de ações e de dividendos, até março de 2017. De acordo com o Wall Street Journal, antes tinha prometido devolver 130 mil milhões até ao final de 2015.

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