Dois quadros da Organização basca ETA detidos na terça-feira em França foram ouvidos na última noite pela justiça francesa e ficaram presos, foi hoje anunciado.

Dos dois quadros da Organização basca ETA, Goyenechea Irragori é suspeito de ter morto um polícia, de 52 anos, durante um tiroteio na região de Paris em 2010.

O casal que acolheu os dois homens e a proprietária da casa onde foram encontrados Xabier Goyenechea Irragori e Joseba Inaki Reta foram submetidos a controlo judiciário depois de terem sido ouvidos.

Encarregados da secção logística, os dois presumíveis “etarras” estavam entre “os mais procurados” pelas autoridades espanholas.

De nacionalidade espanhola, Goyenechea Irragori, de 35 anos, e Inaki Reta, 56 anos, foram interrogados depois de ter sido recebida uma informação secreta a 6 de julho e foram acusados designadamente de associação criminosa, posse e transporte de armas, posse de falsos documentos, todos os crimes associados a uma empresa terrorista.

A proprietária da casa, uma enfermeira, também foi acusada por financiamento de terrorismo.

Enfraquecida pela atuação das polícias espanhola e francesa, a ETA renunciou à luta armada em outubro de 2011, mas exige antes de qualquer dissolução negociações, nomeadamente sobre a questão dos presos.

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