Um dia antes de John Kerry voltar a colocar a bandeira na embaixada dos Estados Unidos em Havana e o seu dia de aniversário, Fidel Castro não aparece em público, mas escreve uma coluna de opinião em que diz que Cuba tem direito a milhões de dólares em reparações pelas décadas de embargo entre os dois países.

A sua última coluna no jornal Granma tinha sido em maio e agora Fidel Castro volta a escrever sobre a ordem mundial. Sem mencionar as tréguas e o reatar das relações com os Estados Unidos, o herói da revolução cubana menciona que o país tem de receber compensações pelos danos que sofreu como consequência do prolongado período de embargo. “Cuba tem o direito a ser compensada pelos danos, que ascendem a milhares de dólares”, afirma Castro.

O ditador, que se encontra atualmente fora das luzes da atenção mediática, defende que Cuba “nunca parará de lutar pela paz e o bem-estar dos seres humanos, por todos os habitantes do planeta, independentemente da cor, nacionalidade e pelo direito a um credo religioso ou a não ter”.

Castro fala ainda da Segunda Guerra Mundial, especialmente das bombas nucleares largadas pelos EUA no Japão.

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