O piloto e comandante da TAP Paulo Lino Rodrigues, considerado o principal responsável pela greve entre 1 e 10 de Maio, acordou a rescisão do contrato que o ligava à empresa, no passado dia 10 de Setembro. A informação é veiculada pelo Jornal de Negócios.

Paulo Lino Rodrigues estava sob a alçada disciplinar da empresa, que lhe tinha instaurado um inquérito para averiguar se existiam razões para despedir o piloto com justa causa. Com o acordo de rescisão, a empresa terá arquivado o processo.

O inquérito incidia sobre o facto de Paulo Lino Rodrigues ser, em simultâneo, piloto da TAP e assessor do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC). A TAP queria averiguar se a coexistência destas duas atividades (ambas remuneradas) eram eticamente aceitáveis, e não colocavam em causa a segurança dos voos que comandou.

A paralisação, na qual Paulo Lino Rodrigues terá tido um papel fundamental, resultou num prejuízo significativo para a empresa. Segundo o Jornal de Notícias, citando o sindicato, o prejuízo para a empresa foi de 10 milhões de euros. Já o ministro da economia, António Pires de Lima, estimava esse prejuízo em 35 milhões.

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