Os Estados Unidos anunciaram, na passada noite, um ataque aéreo na Síria que teve como alvo o Jihadi John, um presumível carrasco do grupo extremista Estado Islâmico, anunciou o Pentágono.
A operação parece ter sido bem-sucedida. Segundo está a noticiar a BBC, fontes oficiais afirmam que o ataque atingiu o carro que transportava Mohammed Emwazi. A agência Associated Press diz que foi utilizado um drone para eliminar o jihadista britânico.
“Estamos a avaliar os resultados da operação desta madrugada e vamos facultar informações adicionais quando se revelar adequado”, afirmou, em comunicado, Peter Cook, um porta-voz do Pentágono, sem revelar se Mohammed Emwazi foi abatido no bombardeamento levado a cabo na cidade de Raqa.
“Emwazi, um cidadão britânico, participou nos vídeos que mostram as execuções dos jornalistas norte-americanos Steven Sotloff e James Foley, do trabalhador humanitário, igualmente norte-americano, Abdul-Rahman Kassig, dos trabalhadores humanitários britânicos David Haines e Alan Henning, do jornalista japonês Kenji Goto, e de uma série de outros reféns”, referiu o Pentágono.
Identificado como o homem de cara tapada que surge nos vídeos do Estado Islâmico de decapitação de reféns ocidentais, Mohammed Emwazi, com menos de 30 anos, captou a atenção pelo seu forte sotaque britânico nos vídeos e porque colocava uma faca junto ao pescoço dos reféns, prestes a decapitá-los, antes de cortar as imagens, ficando conhecido como Jihadi John”.
Programador informático de Londres, nasceu no Kuwait, numa família apátrida de origem iraquiana. Os seus pais mudaram-se para a Grã-Bretanha em 1993.
Mohammed Emwazi estava referenciado pelos serviços de segurança desde pelo menos 2009. Em março, traçámos o seu perfil aqui.