Fonte do Teatro Municipal S. Luiz (TMSL) disse à Lusa, que estão ainda previstas “três estreias de teatro,’Ruínas’, pelo Teatro do Bairro, ‘A conquista do polo sul’, pelo Arena Ensemble, numa encenação de Beatriz Batarda, e ‘Música’, pela Cornucópia”.
Segundo a mesma fonte, sobem ao palco lisboeta “três reposições, ‘Albertine’, ‘Doce pássaro da juventude’ e ‘Gata em telhado de zinco quente'”, e a programação contará ainda com “a participação nos festivais no Alkantara e no Internacional de marionetas e Forma animadas”.
“Sobre o conceito do rosto do Filho de Deus”, de Romeo Castellucci, marca o regresso a Lisboa do encenador italiano Romeo Castellucci, após dez anos de ausência. Esta peça ficará na sala da rua António Maria Cardoso, de 06 a 08 de maio, no âmbito do programa “Noites Maria & Luiz”, em colaboração com o Teatro Municipal Maria Matos.
O ano abre com “Ruínas de Lynn Nottage”, pelo Teatro do Bairro, numa encenação de António Pires, que está em cena de 06 a 17 de janeiro. “Assim que li este texto, percebi que tinha de o encenar. Senti que sempre me tinha pertencido, que tinha a missão de pô-lo em cena, quanto mais não seja porque nasci num tempo e num país (Angola) em guerra”, afirma, em comunicado enviado à Lusa, António Pires. O elenco da peça é constituído por Filipe Raposo, Gueladjo Sané, Zia Soares, Cheila Lima, Selma Uamusse, entre outros.
Paralelamente, realiza-se a exposição de fotografia “Ruined”, de Tony Gerber, 07 a 17 de janeiro, nas ruas do Bairro Alto e do Chiado, e um debate sobre os “Refugiados de Guerra”, no Teatro do Bairro, com o fotógrafo.
A reposição das duas peças de Tennessee Williams, pelos Artistas Unidos, numa encenação de Jorge Silva Melo, está agendada para fevereiro. Em março, além da 14.ª Festa do Jazz do S. Luiz, que se realiza de 18 a 20, estreia-se, no dia 04, “Cabul”, uma criação do coreógrafo Rui Horta, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Em abril estreia “A conquista do polo sul”, de Manfred Karge, com Ana Brandão, Bruno Nogueira, Isabel Abreu, Miguel Damião, Nuno Lopes, Nuno Nunes e Romeu Costa. Esta peça, de acordo com o teatro, “foi escrita no final dos anos 1980, antes da queda do muro de Berlin, e conseguiu sobreviver à explosão das novas linguagens teatrais, ao adormecimento da ilusão, às novas escritas metateatrais, às releituras dos clássicos, e até às mutações sociais da Europa”.
“Numa combinação de classicismo e contemporâneo, realismo e artifício, prosa e verso, a peça resulta de um jogo altamente teatral ‘despolossulizado’ pela energia anárquica daqueles que vão sendo marginalizados pelo sistema”, acrescentou.
A 29 de junho estreia “Música”, de Frank Wedekind: Estudo de costumes em quatro quadros”, pelo Teatro da Cornucópia.