A taxa de desemprego na zona euro baixou para 10,4% em dezembro, uma quebra quer face ao mês anterior (10,5%) quer ao mesmo período de 2014 (11,4%), com Portugal a registar a terceira maior quebra homóloga, divulga o Eurostat.

Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), a taxa de desemprego da zona euro em dezembro de 2015 foi a mais baixa desde setembro de 2011.

Já no conjunto dos 28 Estados-membros da UE, a taxa de desemprego estabilizou em dezembro nos 9%, face a novembro de 2015, valor que compara com os 9,9% de dezembro de 2014. Na UE, os 9% foram a menor taxa de desemprego desde junho de 2009.

Na comparação homóloga, o desemprego desceu em 23 Estados-membros, estabilizou na Estónia e aumentou noutros quatro.

Portugal registou a terceira maior quebra homóloga no indicador (de 13,6% para 11,8%), depois da Espanha (de 23,6% para 20,8%) e da Eslováquia (de 12,4% para 10,6%).

A Finlândia (de 9% para 9,5%), a Áustria (de 5,6% para 5,8%), a Letónia (de 10,1% para 10,2%) e a Roménia (de 6,6% para 6,7%) foram os países onde o desemprego mais cresceu entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015.

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As taxas de desemprego mais baixas registaram-se na República Checa e Alemanha (4,5% cada), enquanto as mais altas foram observadas na Grécia (24,5% em outubro de 2015) e em Espanha (20,8%).

desemprego

Já no que respeita ao desemprego jovem (pessoas com menos de 25 anos), a taxa de desemprego foi de 22% na zona euro, face aos 23% homólogos, e de 19,7% na UE (21,2% em dezembro de 2014).

As menores taxas de desemprego jovem foram observadas na Alemanha (7,0%), na Dinamarca (10,3%) e na República Checa (10,9%), enquanto as mais elevadas registaram-se na Grécia (48,6% em outubro de 2015), em Espanha (46,0%) e na Croácia (44,1% no quatro trimestre de 2015).

Em Portugal, a taxa de desemprego jovem foi de 31%, abaixo dos 33,9% de dezembro de 2014.

De acordo com os números do INE revelados esta segunda-feira, em dezembro saíram da lista de desempregados cerca de 22,8 mil pessoas, mas isso não se traduziu num aumento do emprego — o número de pessoas empregadas aumentou apenas em cerca de 900.