Entre 1969 e 1982, a Bélgica registou vários ataques terroristas anti-semitas. Depois de 1982, a Bélgica viveu um período de relativa paz. No entanto, desde 2011 foram já cinco os atentados, ou ameaças, que atingiram o país.

8 de setembro de 1969. Estavam planeados ataques com granadas contra três instalações israelitas, em três cidades belgas diferentes. Os ataques contra os escritórios da companhia aérea israelita, EI AI, em Bruxelas resultaram em quatro feridos. Um rapaz foi preso em Haia depois de atirar uma granada contra a embaixada israelita. Em Bona, foram lançadas duas granadas para o jardim da embaixada israelita, sem feridos.

10 de setembro de 1972. Um funcionário da embaixada de Israel foi baleado três vezes no centro da capital belga. O atentado foi reivindicado pela Fatah.

28 de julho 1980. Um membro de uma milícia palestiniana lançou granadas contra um grupo de crianças em Antuérpia, resultando na morte de um francês de 15 anos. Dois membros da Fatah foram presos, sendo um deles usado como moeda de troca por uma família belga feita refém no Líbano.

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18 de setembro de 1982. Um homem armado abriu fogo à entrada de uma sinagoga em Bruxelas, ferindo quatro pessoas.

13 de dezembro de 2011. Nordine Amrani, disparou nas ruas de Liège, matando três pessoas e ferindo outras 125. No dia seguinte ao ataque, o terrorista suicidou-se.

24 de maio de 2014: Mehdi Nemmouche foi acusado de ter abatido quatro pessoas à entrada do museu judeu de Bruxelas. Depois fugiu a correr, tendo sido preso a 30 de maio.

15 de janeiro de 2015. Uma célula terrorista foi desmantelada pelos serviços de segurança belgas, em Verviers. Cinco pessoas foram detidas e dois dos terroristas morreram durante um tiroteio. Foram descobertas armas e material para fabricar explosivos.

21 de agosto de 2015. Um massacre foi evitado num comboio quando militares conseguiram travar um homem armado que começou a disparar contra os passageiros. O homem tinha entrado no comboio em Bruxelas.

21 e 26 de novembro de 2015. Bruxelas encontrava-se em estado de alerta máximo devido a uma ameaça de atentado terrorista, depois dos ataques em Paris e Saint-Denis a 18 de novembro. As escolas foram encerradas, os transportes públicos cessaram a sua atividade e a polícia reforçou as patrulhas das ruas da cidade durante este período.

18 de março de 2016. Salah Abdeslam, o principal suspeito dos atentados de novembro em Paris, foi capturado em Molenbeek, após um tiroteio com a polícia. O jihadista era o homem mais procurado da Europa.

22 de março de 2016. Três explosões causaram pelo menos 34 mortos na capital belga. Os acontecimentos do dia de hoje estão a ser acompanhados ao minuto pelo Observador aqui.

Entretanto, a agência France Press publicou um tweet com ua infografia em francês com os atentados mais mortais em território europeu: