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Encerramos aqui o último dia da segunda edição do festival Caixa Ribeira, no Porto. Foram dois dias que levaram à Invicta alguns dos nomes mais importantes do fado: Raquel Tavares, Gisela João, Jorge Fernando, Ana Moura, António Zambujo, António Chaínho, entre muitos outros.
As notas fundamentais deste segundo dia vão estar disponíveis no Observador, mais logo (as de sexta-feira estão aqui), bem como as fotogalerias que retratam o ambiente que se viveu na cidade. Obrigado por ter estado connosco.
Caixa Ribeira até para o ano! pic.twitter.com/8FWRjnVp0s
— Helena Magalhães (@helenimagalhaes) June 5, 2016
Daqui por uns dias estaremos de volta ao Porto para acompanhar mais um festival:) Até lá.
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Os termómetros batem os 12 graus com Raquel a despedir-se até para o ano. Chá quente para finalizar a noite ☕️ pic.twitter.com/0vjsplieoS
— Helena Magalhães (@helenimagalhaes) June 5, 2016
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Raquel Tavares
A nota final de João Pedro Barros:
Raquel Tavares encerrou em grande estilo a segunda edição do Caixa Ribeira, com a festiva “Meu Amor de Longe”. Foi um belo concerto, com juras de amor mútuas entre a fadista e o público do Porto. O espetáculo terminou quase uma hora e meia depois da hora prevista, pelo que o recinto já se tinha esvaziado significativamente, mas de resto foi imaculado. Agora é “até para o ano”, como disse Raquel Tavares.
E assim se despede Raquel Tavares, mas ainda há tempo para um encore. São os últimos minutos do #CaixaRibeira! pic.twitter.com/jclaIuvJJ6
— João Pedro Barros (@joaopedrobarros) June 5, 2016
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A Inês cruzou-se com a fadista Ana Sofia Varela, a ouvir (e a cantar) a sua grande amiga Raquel Tavares (na companhia de Ricardo Rosa).
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“Tão bom” é a expressão mais vezes repetida por Raquel Tavares, contente com a reação calorosa do público. “Obrigado. Mil vezes obrigado.” Agora ouve-se o “Rapaz da Camisola Verde”, conta João Pedro Barros.
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João Pedro Barros está rendido:
Raquel Tavares canta “Um Adeus que me esqueceu” e homenageia Florência e, mais uma vez, o Porto (terá havido algum artista hoje a não o fazer?). Mas Raquel fá-lo de forma genuína e com tanta garra e tanta voz… Seguramente, este é um dos melhores concertos do festival!
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Raquel Tavares tem apenas 31 anos, mas muitas histórias para contar.
"Sou fadista e hei de ser até morrer". Raquel Tavares recorda as suas origens e os tempos em que cantava em casas de fado.
— Inês Linhares Dias (@ines_linhares) June 5, 2016
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"Regras da Sensatez", Carlos Tê e Rui Veloso pela voz de Raquel Tavares. Um momento intimista. pic.twitter.com/IrGPcae9Iy
— João Pedro Barros (@joaopedrobarros) June 5, 2016
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Raquel Tavares põe o xaile de Beatriz da Conceição aos ombros para a homenagear. pic.twitter.com/xKBn15A9Co
— Inês Linhares Dias (@ines_linhares) June 5, 2016
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Raquel Tavares puxa ao amor. E às memórias guardadas em selfies.
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João Pedro Barros diz que Raquel Tavares passou oito anos sem gravar um disco – esteve “encaixotada”, como disse na brincadeira – e agora faz a segunda apresentação de “Raquel”, duas semanas depois do CCB, em Lisboa. “Gosto tanto desta cidade, sempre fui aqui bem tratada”, referiu a fadista logo no arranque do concerto.
A Inês Linhares Dias acrescenta: Raquel Tavares conta que o seu disco deve muito ao Porto. Entre letras de Miguel Araújo e participações de Rui Veloso e do maestro Rui Massena, o álbum tem um travo nortenho. Ficou também uma referência a uma homenagem a uma fadista portuense. Será que esta para vir a terceira homenagem a Beatriz da Conceição desta noite?
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A Raquel esteve esta semana aqui na redação (vídeo). É uma simpatia!
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Raquel Tavares entra em palco e causa logo sensação. Os piropos são elucidativos! #CaixaRibeira pic.twitter.com/8X48Df9Cve
— João Pedro Barros (@joaopedrobarros) June 4, 2016
A Raquel esteve esta semana aqui na redação. É uma simpatia!
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Escadinhas atentas aos primeiros versos de Raquel Tavares pic.twitter.com/uLeuzzmFAC
— Helena Magalhães (@helenimagalhaes) June 4, 2016
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Imagens do público
O público do Caixa Ribeira, pelo olhar do Ricardo Castelo:
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Gisela João
O resumo, por Inês Linhares Dias:
Gisela João soltou tudo o que tem de fadista e minhota. Em palco esteve uma artista de alma cheia, talvez por se sentir tão em casa. O público recebeu uma atuação genuína e íntima, com direito a muitas confidências e humor. Tudo regado com um bom sotaque nortenho, para ficar em família. E foi um encontro tão próximo que a fadista esteve, ela própria, a “aprumar a casa” para oferecer um palco enfeitado.
Gisela arrepiou com canções como “Meu amigo está longe” e soube pôr todos (e acima de tudo ela própria) a dançar ao som do malhão e do vira. Foi um concerto pleno.
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Entretanto, a Helena mostra-nos a vista das Escadinhas do Recanto, onde centenas de pessoas procuram um buraco para conseguir ver o espetáculo de fora do recinto.
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Helena Magalhães:
Encontrámos a blogger Marta Pinto de Miranda que veio de Lisboa passar o fim de semana e aproveitou para vir ver Raquel Tavares. Apanhámo-la a descansar os pés no Hard Club.
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Jorge Fernando
Jorge Fernando exalta André Sousa Machado como o “pai da bateria no fado”. “Antes de nós não havia”, declara, no final de um período demasiado longo em que cada um dos músicos que o acompanha pode demonstrar o seu virtuosismo. Os músicos divertiram-se mais do que o público… Soa agora “Umbadá”, a fechar. De acordo com os horários programados, Raquel Tavares já deveria estar a cantar há maia de 40 minutos (João Pedro Barros).
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Gisela João volta para encore com uma canção sobre o São João, escrita por Capicua (outra mulher do norte). E sai de palco entre fortes aplausos. O público queria mais – e a Inês também :)
Ela pula, dança, salta ao pé coxinho e canta ao mesmo tempo! Grande Gisela João
— Inês Linhares Dias (@ines_linhares) June 4, 2016