Insista na comunicação assertiva e honesta
Ao contrário de uma comunicação agressiva, a ideia é estabelecermos os nossos próprios limites, de maneira a falar honestamente sem ferir o outro — não que isso implique dizer tudo o que nos vem à cabeça. A comunicação frequente é também um dos pontos fulcrais de uma relação saudável. Não basta perguntar “como correu o teu dia”, até porque a resposta pode ser o equivalente à de um adolescente quando lhe perguntam como foi a escola, mas antes mostrar um interesse genuíno por quem está ao nosso lado. Há 365 dias num ano e reservar a atenção para com o outro apenas para épocas especiais — como no Dia dos Namorados que está aí ao virar da esquina — não é das melhores estratégias, tal como lembra a psicóloga clínica Sofia Almeida Ferreira.
Orgulhe-se da pessoa com quem está
A capacidade de reconhecer e admirar o outro é, muitas vezes, o que devolve a chama ao casal e evita que a banalidade invada a relação. “Quando existe admiração, orgulho na pessoa, isso é capaz de trazer mais desejo e paixão por ela. É uma das formas de o casal estar mais unido”, esclarece Sofia Almeida Ferreira. O que importa aqui é a admiração verdadeira e não aquela apenas exibida socialmente, num qualquer evento entre amigos ou familiares. A isso acrescenta-se a necessidade de o reconhecimento não ser apenas em relação ao outro: o facto de a própria pessoa sentir orgulho pelo/a namorado/namorada ou pelo/a marido/mulher faz com que estes pareçam mais desejáveis.
Numa mesma lógica, o sexólogo Fernando Mesquita recorda a ideia do reforço positivo. É que, na verdade, é mais fácil queixarmo-nos do que está mal do que salientar o que acontece de bom, sendo que o mesmo princípio aplica-se à vida a dois. Dito isto, a proposta passa por, ao final do dia e já em casa, o casal recordar o que há de bom na relação e, se for esse o espírito, fazer uma viagem simpática ao passado.
Inove na vida sexual
O conselho do sexólogo Fernando Mesquita foi dado considerando casais que enfrentam alguns problemas na intimidade mas, na verdade, é uma dica a seguir mais vezes e certamente em mais contextos: inove na vida sexual, seja através da partilha de fantasias (pode até não fazer nada, basta conversar sobre isso) ou visitando uma sex shop (o site da página também conta). Tanto uma ideia como outra têm a mesma finalidade: estimular a comunicação na intimidade. Parece óbvio, é certo, mas o sexólogo dá o exemplo dos casais que falam muito, mas que não falam propriamente sobre eles próprios.
Seja carinhoso/a
“Parece algo muito básico”, atesta a psicóloga Carolina Justino, que traça o seguinte cenário: no início de um namoro o carinho é algo muito presente, mas à medida que a relação vai avançando no tempo este tende a desaparecer e os pequenos gestos são sugados pela (má) rotina. Sendo uma relação amorosa tal e qual uma planta que precisa de ser regada, Justino refere a importância de momentos e gestos carinhosos, desde um bilhete na porta do frigorífico ao programa de sábado planeado a mando do gosto do outro membro da relação. Mas saber usar expressões como “por favor”, “desculpa” e “obrigado” é igualmente importante. Certo que a vida em casal faz com que os dois membros fiquem progressivamente mais à vontade um com o outro, mas já dizia a expressão popular: à vontade não é à vontadinha, e há hábitos que não devem ser postos de lado.
Aposte numa relação consigo mesmo
No fundo esta dica é um cliché — mas há clichés que valem sempre a pena ser repetidos. É que se uma pessoa não está bem consigo própria, ela não será uma boa companhia nem mesmo para o parceiro/a. O estarmos bem connosco mesmos é tão importante como cada um ter o seu próprio espaço: “Há casais que julgam que, por serem precisamente um casal, têm de fazer tudo juntos, mas isso acaba por limitar o espaço individual”, garante Fernando Mesquita.
Crie rotinas em comum
Atualmente, o quotidiano é agitado, caótico até. No final de um dia de trabalho sobram poucas horas para uma vida a dois — especialmente se houver filhos na equação –, pelo que a também psicóloga clínica Carolina Justino sugere criar um tempo só para o casal. Como? Uma vez por mês, ou de dois em dois meses, fazer um fim de semana fora para investir na relação, praticar a escuta ativa e criar rotinas em comum, tal como ir para a cama ao mesmo tempo. “Sabemos que os casais com rotinas semelhantes são mais felizes juntos porque isso aumenta a probabilidade de partilharem momentos”, assegura a psicóloga.
“Querido, vem para a cama!” Quando os ritmos de sono diferem num casal
Afaste as tecnologias da sua relação
E por falar em ir para a cama ao mesmo tempo, as tecnologias — televisão incluída — devem ficar de fora do quarto. Para reforçar a mensagem recordamos um estudo citado no site Health, o qual analisou 1.160 pessoas casadas e descobriu uma correlação negativa entre o uso excessivo de redes sociais e a felicidade nas relações. Não é preciso pensar muito para perceber porquê.
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