Os Serviços Meteorológicos e Geológicos de Macau desativaram todos os sinais de tempestade tropical, depois da passagem do tufão Hato que causou pelo menos cinco mortos e 135 feridos no território.

“Os sinais foram todos” retirados às 21h30 (14h30 em Lisboa), de acordo com a página na Internet dos serviços. Às 18h30 (11h30 em Lisboa), as autoridades baixaram o sinal de tufão de 8 para 3, à medida que o Hato começou a afastar-se do território.

Pelas 15 horas (8 horas em Lisboa) tinha sido reaberto ao trânsito o tabuleiro inferior da Ponte Sai Van, uma das três pontes que liga Macau à ilha da Taipa, informaram as autoridades. Às 16h00, o Hato já se encontrava a cerca de 110 quilómetros a noroeste de Macau, já no interior da China.

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Pela primeira vez desde 1999, o sinal 10, o máximo numa escala que inclui 1, 3, 8, e 9, foi hasteado às 11h30 (4h30 em Lisboa), quando o tufão Hato se encontrava a cerca de 50 quilómetros a sueste de Macau, com rajadas de até 120 quilómetros por hora.

O Centro de Proteção Civil (COPC) registou, pelo menos, 154 incidentes, incluindo 38 casos de quedas de fios de antena e árvores e cinco de andaimes, tendo sido sinalizados 16 casos de pessoas presas nos elevadores. Pelas 14h30 (7h30 em Lisboa) estavam ainda duas pessoas desaparecidas na zona do Fai Chi Kei. Segundo o COPC, um barco afundou-se no Porto Interior, estando as autoridades a acompanhar o caso.

A 16 de setembro de 1999, ano da transferência de Macau para a China, o então enclave português foi atingido pelo o tufão York, que registou ventos máximos de 181 quilómetros por hora. O sinal 9 não era içado desde a passagem do tufão Vicente, em 2012.