Dentro de pouco mais de cinco anos, em 2023, não circularão táxis com motor a gasóleo, ou até mesmo a gasolina, caso não possuam assistência eléctrica que os torne mais amigos do ambiente. Se esta medida, agora anunciada, colocou os taxistas à beira de um ataque de nervos, então o que dizer do anúncio que, dentro de quatro meses (1 de Janeiro de 2018), não poderão entrar ao serviço veículos que não sejam híbridos, híbridos plug in, eléctricos, a hidrogénio, a gás natural ou GPL.

Actualmente, em Madrid circulam diariamente 15.723 táxis, 10.175 dos quais com motor a gasóleo. Se bem que representem apenas 4,9% do parque circulante no interior na circular M30, na realidade são responsáveis pelas emissões de 9,3% dos NOx lançados para a atmosfera e 8,8% do CO2.

Embora a frota se renove à média de 2.500 veículos por ano, a cidade decidiu incentivar a troca de veículos mais antigos por outros mais recentes e menos poluentes. Para tal, foi criado um programa de ajudas de 15 milhões de euros, que irá financiar até 3.000€ por automóvel, a que urge somar uma redução de 3.738€ em impostos.

Paralelamente, e para reduzir o número de quilómetros percorridos com o táxi vazio, à procura de clientes, a autarquia decidiu também alargar a capacidade de estacionar à espera que os clientes passem, ou os requisitem, através das aplicações de mobilidade já existentes.

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