29 pessoas em estado crítico, incluindo crianças com cancro, vão ser retiradas da cidade cercada de Ghouta oriental, na Síria. O Comité Internacional da Cruz Vermelha anunciou que quatro doentes já foram levados para hospitais em Damasco e que os restantes vão ser retirados nos próximos dias.

A Sociedade Médica Síria-Americana explicou que a evacuação faz parte de um acordo de troca de detidos entre o governo de Bashar al-Assad e o grupo rebelde Jaysh al-Islam. Cerca de 400 mil pessoas estão cercadas pelas forças afetas ao governo sírio na cidade de Ghouta oriental e as Nações Unidas têm feitos inúmeros apelos nos últimos meses para que al-Assad autorize a retirada de 500 pacientes.

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O The Guardian recorda que Recep Tayyip Erdoğan, o presidente turco, disse na segunda-feira que a Turquia estava a trabalhar com a Rússia nas evacuações da cidade. Já na semana passada, o conselheiro humanitário das Nações Unidas sobre a Síria tinha alertado para a necessidade de retirar 494 pessoas em estado crítico de Ghouta oriental. Jan Egeland explicou que “o número está a descer, não porque estamos a evacuar pessoas, mas porque as pessoas estão a morrer”.