O pai de Gabriel Cruz, um menino que desapareceu depois de sair de casa dos avós para brincar com um primo, em Espanha, encontrou uma camisola interior branca perto do local onde desapareceu. Os testes agora realizados pela Polícia comprovam que a camisola contém ADN do menino de oito anos.
O ministro espanhol do Interior, Juan Ignacio Zoido, confirmou a descoberta feita através da sua conta oficial do Twitter, acrescentando que “as buscas continuam” e que “a colaboração dos cidadãos é essencial”.
Las pruebas realizadas han certificado que la camiseta encontrada tiene ADN de #GabrielCruz. Continúa su búsqueda, la colaboración ciudadana es fundamental. Si sabes algo, llama al 112, 062 ó 091. Muchas gracias. pic.twitter.com/pdLQtf4Pbc
— Juan Ignacio Zoido (@zoidoJI) March 5, 2018
De acordo com o jornal El Español, a camisola foi encontrada no sábado pelo pai, Angel Cruz, e pela sua namorada, quando ajudavam nas operações de busca nas proximidades da estação de tratamento de águas Barranco Las Águilas, a cerca de 3,5 quilómetros do local onde Gabriel desapareceu.
Apesar de não constar da lista de roupas que a criança usava quando foi vista pela última vez fornecida às autoridades, os pais garantiram, desde o primeiro momento, que lhe pertencia. As análises realizadas vieram comprovar as afirmações.
Com esta nova prova a investigação tomou novo rumo com o perímetro de buscas a ser alargado de um raio de 5 quilómetros para 12 a fim de rever pontos críticos como “fazendas abandonadas, poços e outras instalações”. A peça de roupa foi encontrada num local onde já antes tinham sido efetuadas buscas, pelo que o jornal El País não descarta a hipótese de que tenha sido lá colocada depois do desaparecimento.
O pai explicou que quando viu a camisola interior não lhe chegou a tocar e chamou as autoridades, assegurando que a peça de roupa “não estava à vista”. “Estava escondida entre umas canas. Chamei imediatamente a Guarda Civil e saí dali para não contaminar nada“, contou Angel Cruz.
As buscas no local estão a ser conduzidas por equipas da Guarda Civil e agentes do Grupo Especial de Atividades Subaquáticas (GEAS), bem como de uma Unidade da Polícia Científica. Membros do Serviço Municipal de Emergências e voluntário da Proteção Civil estão também a colaborar com as autoridades.
A pesar de las difíciles condiciones los buceadores #GEAS Guardia Civil no dejan un solo pozo, depósito, charca o balsa por inspeccionar en la búsqueda de #GabrielCruz #NoDesfallecemos pic.twitter.com/oA8qxiFfPi
— Guardia Civil (@guardiacivil) March 5, 2018
Miembros del Servicio de Emergencias Municipal y Voluntarios de Protección Civil de #Lorca salen hacia #Níjar para colaborar en la búsqueda de #GabrielCruz pic.twitter.com/ufd8XDTSNG
— Serv. Emergencias y P. Civil Lorca (@112Lorca) March 6, 2018
Gabriel Cruz desapareceu há uma semana depois de ter saído para ir brincar com um primo que mora a cerca de 150 metros de casa dos avós, em Níjar, Almería. O delegado do governo de Andaluzia, Antonio Sanz, disse que o rasto do menino se perdeu entre as localidades de Las Hortichuelas e Las Negras, cerca das 15h30, mas o alerta só foi dado às 20h, quando a avó saiu para o ir buscar e percebeu que ele não tinha chegado ao destino. Os pais acreditam que Gabriel foi raptado.