A explosão desta quarta-feira numa fábrica de pirotecnia em Tui causou “um morto e entre 20 a 30 feridos”, alguns com gravidade, e vários desalojados, informou o vice-presidente da Junta da Galiza aos jornalistas no local. Alfonso Rueda adiantou que alguns dos feridos estão a ser encaminhados para o Centro de Saúde de Tui e que os técnicos de explosivos da Guardia Civil estão a avaliar a zona onde “havia muito material pirotécnico”. Disse também que estão a ser encontradas soluções para os desalojados e que o acolhimento aos feridos está a ser feito na Casa Cultural de Guillarei, em Tui.

O proprietário da fábrica já foi detido por homicídio, avança o jornal El Correo Gallego.

A Guardia Civil espanhola está a criar um perímetro de segurança em torno do armazém de pirotecnia em Tui, onde ocorreu a explosão, por suspeitar da existência de mais material por rebentar, disse fonte dos bombeiros de Valença. Segundo o comandante Miguel Lourenço, estas informações foram dadas pela Guardia Civil e a corporação que comanda está neste momento a “atacar pequenos focos de incêndio que surgiram na sequência da explosão”, nas proximidades do armazém.

O comandante disse que entre 15 a 20 casas ficaram totalmente destruídas com a explosão em Tui que foi sentida “num raio de seis, sete quilómetros”. De acordo com o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, às 15:26 foram acionados os bombeiros voluntários de Valença, no total de 13 operacionais e cinco viaturas para apoio aos meios espanhóis que se encontram no terreno.

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