É uma espécie de Valentino Rossi, mas de banco de ensaios. O Dyno, assim se chama o novo piloto de testes da Akrapovic, conceituada fornecedora de escapes para motos e automóveis, consegue passar dias e dias sentado em cima de uma moto, a fazer aquilo para que não lhe pagam: testar componentes.

A braços com a necessidade de apurar a durabilidade dos seus produtos antes de colocá-los no mercado, a empresa eslovena optou por ‘recrutar’ um colaborador feito exactamente à medida dessa necessidade. Dá pelo nome completo de Durability Dyno e é um robô. Só podia, porque é humanamente impossível fazer o que esta máquina faz, sem emitir um queixume, gozar um feriado ou prescindir de passar os fins-de-semana em família. Sobretudo, quando nem se recebe um salário em troca. Para o Dyno isso não interessa nada, para a Akrapovic é um redobrado motivo de interesse. Tanto mais que, sem assegurar a devida qualidade e resistência dos componentes que monta nos seus sistemas de exaustão, a empresa arriscaria a reputação que lhe permite colocar mais uns zeros (à direita) nas soluções que fornece. Por isso, os testes são essenciais e alguém tem de os fazer. Torna-se tudo mais fácil, rápido e barato quando essa missão é entregue a um robot e não a um ser humano.

Com o Dyno, a Akrapovic consegue garantir testes exaustivos sem levar ninguém à exaustão. A máquina nunca se cansa e lá vai acelerando, travando e passando caixa, tal como qualquer condutor de carne e osso faria, mas sem apresentar sinais de fadiga… O único senão é que o robot não se equilibra sozinho, daí que tenha de estar amarrado, para não cair para o lado. Com um trabalho destes, não seria difícil. Ora veja:

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