O Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, assinou, esta segunda-feira, um decreto em que declara o estado de exceção em todo o país. O decreto tinha de ser aprovado pelo Rada Suprema, o parlamento da Ucrânia, e, com 276 votos a favor e 30 contra, passou e entra em vigor a 28 de novembro em nove regiões que fazem fronteira com a Rússia.

A medida vem na sequência do apresamento pela Rússia, no domingo, de três navios da Armada da Ucrânia no mar Negro. Esta lei dá ao governo ucraniano poderes excecionais sobre os cidadãos e revela um aumento das tensões entre a Ucrânia e a Rússia. O presidente russo afirmou que não vai restringir direitos mas que precisava de mais poderes em caso de invasão, avançou a BBC.

A lei marcial estará em vigor até dia 29 de janeiro de 2019, embora possa ser levantado a qualquer momento, segundo explicou o Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia. O decreto presidencial, que não se traduz obrigatoriamente na mobilização obrigatória de tropas, apenas concede ao governo mais poderes durante entre conflito entre os dois países, num momento em que a Rússia mantém como prisioneiros de guerra 24 membros da marinha ucrania.

*Notícia atualizada às 20h30 com informação da aprovação da lei marcial na Ucrânia

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