É bem possível que, se a oferta de veículos se mantivesse exclusivamente com motores de combustão, a indústria automóvel chinesa tardasse anos até estar em condições de se bater com os congéneres europeus. Mas a tecnologia das baterias e dos motores eléctricos veio equilibrar tudo e dar uma oportunidade aos que até aqui estavam em desvantagem.

Contudo, nem só de tecnologia vive um automóvel, tal como os construtores sul-coreanos perceberam há muito, conceito que ainda está a passar ao lado de alguns fabricantes japoneses. Também os chineses concluíram que, se querem entrar no mercado europeu e americano, ou até mesmo brilhar no mercado interno, é necessário apostar em linhas mais sofisticadas e atraentes. Daí que a BYD tenha reforçado a sua equipa de estilistas com a contratação de elementos que deram provas na Ferrari e na Mercedes.

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Na reunião anual da empresa, uma das imagens relevadas perante os convidados referia a contratação de JuanMa López, Wolfgang Egger e Michele Paganetti. López foi o responsável pelo design exterior dos desportivos da Ferrari, depois de ter passado pela Seat, Audi e Lamborghini, tendo ingressado na BYD em Novembro. Ao serviço da casa do Cavallino Rampante, López foi responsável pelos Ferrari 458, 488, Portofino e 812 Superfast. Impressionante, mas não para quem já antes tinha dado corpo a desportivos como o Aventador.

Se López vai cuidar do exterior dos BYD, vai ser Paganetti a zelar pelo interior, ele que contribuiu para os habitáculos dos Mercedes Classe C e Classe S. Os novos elementos vão juntar-se a Wolfgang Egger, antigo responsável máximo pela Audi, antes de ser substituído por Walter da Silva, que entrou ao serviço da BYD em 2017, sendo dele o novo SUV denominado Tang II.

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