A indústria automóvel é importante para muitos países, especialmente para os EUA e para a Europa, e a guerra comercial entre os EUA e a China pesa (demasiado) sobre ambas as economias. Discursando recentemente numa conferência da J. P. Morgan, em Nova Iorque, o responsável financeiro da Ford, Matt Fields, admitiu que a marca da oval já tem de lado uma ‘almofada’ de 20 mil milhões, para fazer frente à recessão global que o construtor norte-americano prevê.

A Ford poderá estar a ser excessivamente pessimista, mas a verdade é que também a General Motors (GM) antecipa o mesmo: um cataclismo para a indústria automóvel. Daí os 18 mil milhões de dólares que já tem preparados para cobrir as necessidades de cortes, de pessoal e fábricas, que tradicionalmente ocorrem em períodos de crise.

Para ser mais específica, a responsável financeira da GM, Dhivya Suryadevara, afirmou que a preparação para a crise (que diz estar a caminho) levou-a a ponderar dois cenários: um dramático e outro péssimo. Ou seja, um quadro similar à crise de 2008, que levou os fabricantes americanos quase à falência, com ênfase para a GM e Chrysler.

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