A polícia espanhola tem fama de ser ‘terrível’ em matéria de autuações, tanto em valor como na obrigação de, muitas vezes, o carro só poder continuar viagem depois de liquidada a coima. Daí que quem vai ao volante redobre os cuidados para evitar ter de contribuir para o orçamento de nuestros hermanos.

A Dirección General de Tráfico (DGT) divulgou os dados relativos a 2018, exactamente no pino do Verão, talvez para que o anúncio suavizasse a vontade de acelerar dos condutores que visitam o país. Nos 12 meses do ano anterior, foram 170.475 os condutores detectados pelos radares, que são cada vez mais sofisticados e eficientes, tendo recentemente a polícia local passado a recorrer a drones para “apanhar” os infractores a partir do céu.

Os condutores da União Europeia que mais pressionam o acelerador em terras espanholas são os franceses, com 33,1% das multas, o que equivale a 56.453 infracções, com os portugueses (43.643) a ficarem na segunda posição, entre os maiores contribuidores para os cofres da DGT.

Os 3º classificados neste ranking são os habitantes do Reino Unido, com 21.384 registos de excesso de velocidade, seguidos dos alemães (15.259) e italianos (9.004). Ao todo, os condutores estrangeiros representam apenas 7,3% das multas por excesso de velocidade.

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