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  • Como os líderes ganharam, ou não, balanço para as legislativas

    Depois de analisados os resultados na Madeira e ouvidas as reações dos partidos, fomos ver quem saiu vencedor e quem saiu vencido. Eis como os líderes ganharam, ou não, na Madeira balanço para as legislativas.

    Vencedores e vencidos (na Madeira e a caminho das legislativas)

  • Rui Rio "moralizado" para as legislativas. "Se é bom ganhar? É. Mas cada eleição é uma eleição"

    Rui Rio é o último líder partidário a reagir aos resultados na Madeira. Depois de agradecer a Miguel Albuquerque, “principal rosto da vitória”, Rio agradece também a Alberto João Jardim, pelo “legado que deixou”. “43 anos de vitórias é uma marca dificílima de igualar”, diz, aplaudindo o “grande trabalho do PSD na Madeira”.

    “Recentemente ouvi o presidente do PS Carlos César dizer que já lhe cheirava a vitória do PS na Madeira, espero que a 6 de outubro lhe possa cheirar à mesma coisa”, disse ainda, em jeito de provocação.

    Rui Rio diz ainda que o voto útil ditou o desaparecimento do BE, uma brutal queda do PCP e ditou a derrota do PS. Apesar de o PSD ter perdido a maioria absoluta na Madeira, Rio prefere elogiar os 43 anos de vitória laranja, dizendo mesmo que o “normal” é não haver maiorias absolutas. “Resultado é muitíssimo bom”, diz, sublinhando ainda que se trata de um resultado “moralizador”.

    Sobre uma eventual coligação, Rio diz que respeita autonomia do PSD Madeira mas que “há todas as condições para que se forme um governo de maioria com o CDS”, diz.

    Em relação a contágio para as legislativas, Rio diz que não tinha nada contra se o voto útil funcionasse da mesma maneira no continente como funcionou na Madeira. “Relativamente à influência que este resultado pode ter na campanha que agora começa, claro que é melhor ganhar do que não ganhar, mas cada eleição é uma eleição”, diz, lembrando que as eleições europeias (onde o PSD perdeu), também contaram. “Se é bom ganhar? É”.

  • Cristas antevê coligação à direita. "A esquerda foi derrotada, o centro-direita tem condições para governar"

    Assunção Cristas reage na sede do CDS em Lisboa. “Parece evidente que o que aconteceu esta noite foi histórico”. “Um partido que governou sozinho durante 43 anos perdeu a maioria absoluta, as esquerdas saíram derrotadas, e o CDS é o único partido do centro-direita que consegue garantir uma maioria”, começou por dizer, com claro sabor de vitória.

    Quanto a uma eventual coligação à direita para governar na Madeira, Cristas diz que “respeita a autonomia do CDS Madeira”, mas que o que ouviu tanto do PSD Madeira como do CDS Madeira “é que há vontade de trabalhar e colaborar em conjunto”. Resumindo: “o centro-direita tem maioria, a esquerda foi derrotada”. Ponto.

  • Costa admite derrota, mas nega contágio para as legislativas: "Cada eleição, é uma eleição"

    O líder do PS, António Costa, disse que já teve “oportunidade de felicitar Rui Rio e Miguel Albuquerque” pela vitória, mas destaca o “resultado histórico” e “melhor resultado de sempre” do PS. Costa lembra que faltou apenas ao PS “cinco mil votos para ganhar as eleições” e diz que vai continuar a “contar com o PS e com Paulo Cafôfo” para continuar a fazer o partido crescer na região autónoma.

    Sobre um eventual efeito negativo nas legislativas, Costa diz que “cada eleição é uma eleição” e lembra que “quando as eleições para o Parlamento Europeu também os resultados foram distintos”.

    Apesar do PS não ter ganho, o António Costa diz que vai manter o “compromisso” em projetos como “o novo hospital do Funchal” ou na defesa dos “interesses da região. no próximo quadro comunitário de apoio”.

    O secretário-geral do PS disse ainda que a “obsessão pela Madeira não desaparecerá”, já que adora a “Brisa de maracujá”, a “espetada madeirense” e a “simpatia dos madeirenses”. Como primeiro-ministro diz que o “governo da República trabalha com qualquer governo regional.”

    Sobre uma eventual coligação entre PS e CDS, António Costa diz que não se imiscui na autonomia do PS/Madeira.

  • Miguel Albuquerque quer governo de coligação PSD/CDS para a Madeira

    A extrema-esquerda e o PS foram derrotados na Madeira“. Foi desta forma que Miguel Albuquerque começou o discurso de vitória nestas eleições regionais. Logo de seguida evitou falar da perda de maioria absoluta preferindo destacar o facto de o PSD-Madeira ter mantido o mesmo número de votos de há quatro anos. “Estamos disponíveis para formar governo num quadro de estabilidade”. Traduzido por miúdos, e em resposta aos jornalistas, significa que Albuquerque prefere “um governo de coligação com o CDS”. Mais detalhes sobre a forma e o modo só surgirão depois das primeiras reuniões que os dois partidos vão manter nos próximos dias.

    Quanto à vontade manifestada por Paulo Cafôfo de liderar uma maioria de todos contra o PSD, Miguel Albuquerque não tem dúvidas de que esse cenário não se vai concretizar. “A vontade já foi manifestada quer por mim, quer por Rui Barreto. As palavras do presidente do CDS-Madeira foram claras”, disse.

    Como todos os líderes partidários destacaram esta noite, Miguel Albuquerque não esqueceu o facto de o sistema político madeirense ter ficado mais bipolarizado. “Houve uma concentração do voto útil no PS para derrubar o PSD, mas não conseguiram. Nem ao fim de 43 anos conseguiram, o que é extraordinário”, sublinhou antes de lembrar que o Bloco de Esquerda “deixou de ter representação parlamentar” e que a CDU “praticamente não existe”. “Teve um mandato. E vamos ver se tem. Foi por oito votos, vamos ver”, concluiu.

  • Dos "símbolos dos partidos" a "sondagens encomendadas". Jerónimo culpa tudo e todos pelo resultado, menos a CDU

    O líder do PCP, Jerónimo Sousa, admite que o resultado não foi bom, mas põe as culpas em todos menos na CDU. Começa por dizer que o resultado da CDU “não é separado da operação que ao longo de meses foi dirigida para animar uma bipolarização artificial”. Esta bipolarização, denuncia Jerónimo, foi “orientada para credibilizar como hipotética alternativa o PS, ignorando que as propostas fazem deste partido e do seu projeto para a Madeira uma mera fotocópia do PSD”.

    Jerónimo de Sousa inclui nesta operação “sondagens encomendadas para preencher a fraca credibilidade do PS”, ao mesmo tempo que a CDU “teve de enfrentar uma imensa disparidade de meios”. Houve ainda, denuncia Jerónimo, uma tentiva de “descredibilização da comunicação social”. Além disso, o secretário-geral do PCP falou de uma “persistência de erros” em que se tentou “mais uma vez” criar “confusão com os símbolos de outros partidos”.

  • Paulo Cafôfo pisca olho ao CDS e lança desafio aos partidos da oposição: "Estamos disponíveis para formar governo na Madeira"

    Paulo Cafôfo diz agora que, somados os votos, “a esmagadora maioria da população não votou no PSD”. Logo, “ficou bem expressa a vontade de mudança da população ao não dar maioria absoluta ao PSD”.

    “Por isso afirmo uma declaração: o PS está disponível para liderar uma base de entendimento com os partidos da oposição para formar governo na Madeira”. É esse o desafio lançado por Paulo Cafôfo nesta noite eleitoral: um desafio a um entendimento entre os partidos da oposição para tirar o PSD do poder.

  • Cafôfo agradece "resultado histórico" do PS

    PS passa de 5 deputados para 19 mas falha objetivo de liderar a Madeira. Paulo Cafôfo reage no Funchal.

    “O PS teve nestas eleições um resultado histórico: o melhor resultado da história do PS na Madeira”, começa por dizer.

    Agora vem o “mas”. “Mas o PS não foi o partido mais votado”, diz, felicitando Miguel Albuquerque pela vitória. Ainda assim, Paulo Cafôfo diz que “chegámos ao fim de um ciclo de poder absoluto na Madeira”.

  • A sala onde Miguel Albuquerque vai reagir, na sede do PSD no Funchal, está a ficar cada vez mais cheia. “Alívio” e “vitória” são as palavras que os apoiantes sociais-democratas mais vão soltando quando se abraçam. A declaração do líder do CDS-Madeira foi bem recebida entre as hostes sociais-democratas que estão, neste momento, à frente das televisões para ouvir Paulo Cafôfo.

    A reação de Miguel Albuquerque está para breve.

  • Catarina Martins admite "mau resultado" mas recusa comparações com legislativas

    BE fica de fora do hemiciclo na Madeira e Catarina Martins reage aos resultados, na sede do BE em Lisboa. “O BE hoje teve um mau resultado, não alcançou representação parlamentar e portanto falhámos o nosso objetivo. Houve uma enorme bipolarização nestas eleições, muito disputadas entre PSD e PS, com perda para todas as outras forças políticas. Lamentamos que a região vá continuar a ter um governo de direita”, disse.

    “Como sempre, manteremos uma oposição à esquerda”, rematou.

    “As eleições na Madeira sempre foram muito diferentes das eleições nacionais. Julgo que não há, nunca houve, contaminação entre umas e outras”, disse, quando questionada sobre a eventual contaminação dos resultados do BE na Madeira para os resultados que o BE vá ter nas eleições de 6 de outubro.

  • O coordenador do Bloco de Esquerda na Madeira, Paulino Ascenção, lamentou o facto de não eleger nenhum deputado. Sobre o resultado, Paulino Ascenção lamenta: “A direita continua no poder. Por isso não vai haver grandes alterações nas políticas da região”.

    Sobre o fraco resultado do Bloco ficar de fora, Paulino Ascenção diz que “contradiz as expectativas”, já que as “sondagens ditavam cenário completamente diferente.”

  • Miguel Morgado, um crítico de Rui Rio que admite concorrer à liderança do PSD, também já reagiu aos resultados na Madeira.

  • O eurodeputado do PSD Paulo Rangel reagiu no Twitter ao resultado das eleições na Madeira. Escreve que são “boas notícias” para 6 de Outubro.

  • Veja os resultados finais, freguesia a freguesia, no nosso mapa interactivo.

    Resultados e mapa completos das eleições regionais Madeira 2019

  • CDS sugere coligação: "O centro-direita venceu as eleições e a esquerda perdeu"

    O candidato do CDS, Rui Barreto, começou por saudar “o vencedor das eleições” que foi o PSD e diz que “o centro-direita venceu as eleições da Madeira” e que “a esquerda perdeu as eleições.”

    Rui Barreto diz que “não há maioria absoluta sem o CDS”, mas “como tem respeito pelos madeirenses”, quer primeiro garantir que é respeitado o “programa do CDS”. É esse, num aviso ao PSD, “o caderno de encargos do CDS”. Barreto diz que o CDS é “um partido pequeno, mas com uma alma muito grande”.

    O candidato do CDS diz que não a coligação não será formada a “qualquer custo”, já que não aceita ser parceiro do PSD para que tudo fique na mesma.

  • Oficial: PSD e CDS conseguem maioria (se quiserem), BE fora do Parlamento

    Estão apuradas todas as freguesias: PSD consegue 21 deputados, PS consegue 19 e CDS elege 3. Juntos, PSD e CDS formam uma maioria de 24 deputados. Governação à direita está nas mãos do CDS.

    CDU consegue eleger um deputado (tinha 2), Bloco de Esquerda tinha um deputado e agora fica sem nenhum. PAN também a zeros. Juntos Pelo Povo tinha 5 deputados, e passa agora para três.

    PSD — 21 deputados
    PS — 19
    CDS — 3
    JPP — 3
    CDU — 1

  • Albuquerque à espera de reação de Cafôfo para reagir

    Miguel Albuquerque vai reagir nos próximos minutos. Na sede do PSD, depois dos festejos, a sala onde vai decorrer a intervenção do presidente do governo regional começou a encher-se. O Observador sabe que antes de falar à comunicação social o líder do PSD-Madeira vai aguardar pela intervenção de Paulo Cafôfo.

  • Festejos na sede do PSD/Madeira. PSD antevê maioria em coligação com CDS

    O jornalista do Observador que está a acompanhar a noite eleitoral no Funchal, José Pedro Mozos, dá conta de que na sede do PSD se está a dar como certo que os sociais-democratas vão conseguir chegar aos 22 ou 23 deputados, o que, juntando com os 2 deputados que o CDS já elegeu, é suficiente para a direita governar na Madeira. Há festejos na sede do PSD, com abraços e gritos de vitória.

  • Paulo Neves, do PSD, diz que derrota do PS é "derrota de António Costa"

    É um sentimento que parece ser consensual na sede do PSD. Paulo Neves, deputado social-democrata eleito pelo círculo da Madeira, prefere destacar “a derrota de António Costa” do que a perda de maioria absoluta. “António Costa disse que ia ganhar as europeias e perdeu; disse que ia ganhar as regionais e perdeu; vamos ver como será daqui a duas semanas nas legislativas”, afirmou o social-democrata em declarações ao Observador. “É uma derrota de António de Costa”.

    A possibilidade de haver uma maioria absoluta, juntando os votos do PSD e do CDS, é um cenário que é visto com bons olhos pelos sociais-democratas em geral e Paulo Neves em particular. “É possível haver essa maioria. Vamos aguardar”, disse.

    À semelhança do que o Observador já tinha ouvido na sede social-democrata, Paulo Neves lembrou ainda “que todos os votos contam porque este é um círculo único”.

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