Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O debate terminou. Daqui a pouco teremos uma análise dos vencedores e vencidos e um resumo do debate. Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Costa dispara com folhas de dados para Cristas e Rio

    António Costa termina o debate a dizer que “uma medida central” do seu programa “é o plano de combate ao insucesso escolar”. Depois disso, o líder socialista a disparar com várias folhas com dados, para mostrar a Rui Rio e a Assunção Cristas.

    Verdades, mentiras e enganos do frente-a-frente de António Costa e Rui Rio

    Ao social-democrata levou uma notícia do Expresso sobre a subida das importações justificada pela compra de aviões pela TAP — coisa que Rio tinha apontado no debate da manhã e que Costa já tinha dito, tendo já sido alvo de fact check do Observador. Mas Rio aproveitou logo para atirar: “No expresso não confio muito”.

    Já a Cristas, António Costa levou a lista das “104 unidades de saúde familiar criadas” nesta legislatura e ainda uma notícia antiga com a líder centrista a defender o fim do regadio. E Cristas respondeu com mais um papel: com a legislação da eucaliptalização para Costa “ver se houve alguma liberalização”.

  • Cristas, a ponte no bloco central

    Num momento em que Costa e Rio trocam papéis, Assunção Cristas faz de intermediário porque está no meio dos dois e comenta: “Estou a fazer de ponte no bloco central”.

  • "Não me estique o dedinho", disse Costa para Cristas

    Nas suas alegações finais, Assunção Cristas reiterou que o objetivo do CDS é “libertar as famílias da maior carga fiscal de sempre, dar o direito às pessoas de sonhar, de crescerem e de não verem as pernas cortadas”. A líder do CDS diz que ficou “absolutamente claro” que os parceiros de esquerda “se vão entender todos ou não” dependendo do que sair do resultado das eleições. Ou seja: se for preciso, entendem-se.

    Por isso, avisa Cristas: “Quem não se revê nesta alternativa, tem um voto seguro e certo no CDS”. A líder do CDS diz que não “vê ninguém perguntar a Costa, nem os parceiros, nem a comunicação social sobre os casos que ocorreram neste governo. Cinco membros do governo foram constituídos arguidos, saíram cinco membros, entre casos como Tancos e Galpgate”.

    Cristas diz que “isto é uma vergonha nacional”. A líder do CDS apontou para o líder do PS, que protestou: “Está-me a estender o dedinho”. E Cristas replicou: “Estico o dedinho, sim”. E diria ainda a Costa em resposta a uma provocação anterior: “Nunca tive uma herdade, não tenho fortuna e se tivesse estaria em Angola, onde a minha família deixou tudo e não foi devidamente indemnizada”.

  • Rio resume projeto político que defende: Lutar contra interesses instalados e ser "forte com os fortes, não com os fracos"

    Rui Rio escolhe medida emblemática do seu programa: “hoje em dia temos a sociedade minada por interesses corporativos, por isso o meu projeto é ser forte com os fortes e não ser forte com os fracos”.

  • Jerónimo de Sousa diz que problema da natalidade tem que ser prioridade e escolhe medida da rede de creches

    Jerónimo de Sousa destacou a medida da criação de uma rede de creches pública, para crianças até aos três anos, que permitiria aos “casais jovens ter os filhos que desejassem”. “Resolvendo os problemas de demografia com esta medida podemos levar o país para a frente”, afirmou Jerónimo de Sousa.

  • André Silva escolhe medidas de combate à corrupção como medida emblemática do PAN

    André Silva destaca o combate à corrupção como medida do seu programa. “A corrupção tem impactos ao nível da economia, mina a confiança das pessoas, dos investidores e contribui para a exclusão e pobreza: queremos aumentar os meios da PJ e do MP, e combater a judicialização da política com tribunais mais especializados em matérias de corrupção para termos julgamentos mais rápidos e eficazes”.

  • Catarina Martins: "Ainda bem que António Costa não considera o BE o PCP empecilhos"

    Na ronda final, Catarina Martins foi desafiada a destacar uma medida do programa eleitoral do partido. Antes de responder ao desafio considerou que este foi um bom debate. “Ainda bem que António Costa não considera o BE o PCP empecilhos”.

    Depois, respondeu à pergunta que lhe foi colocada. “Reabilitação de casas para a habitação: resolve problema da crise da habitação, cria muito emprego de forma transversal e é um investimento seguro porque as pessoas pagam as rendas das suas casas”, sintetizou a líder do Bloco de Esquerda.

  • Cristas quer dar "robustez à economia" para prevenir eventual crise externa

    Assunção Cristas pediu a palavra para falar sobre a hipótese de uma crise externa que afete o país: “Gostava de ter oportunidade para me pronunciar sobre este assunto, que ainda não me pronunciei”. A líder do CDS diz que o que o país tem de fazer é “trabalhar o mais possível” para Portugal estar “o mais preparado possível para riscos internacionais”. E como isso se faz? “Dando robustez à economia, dando um clima fiscal favorável ao país, com aposta no interior, numa economia sustentável e economia azul.”

  • Costa nega ter combatido "esquerda" e diz que PCP e BE "não são" empecilhos

    Costa foi questionado sobre se PCP e BE são “empecilhos”, como lhes chamou o deputado socialista Carlos Pereira e respondeu diretamente que “não”. O socialista disse que não é isto que interessa aos portugueses e que “sempre que o PS diz alguma coisa do PCP ou do BE cai o Carmo e Trindade”.E questionou Catarina Martins sobre se aquilo que vê nestes últimos quatro anos é o combate entre o PS e as esquerdas. “As pessoas gostam da geringonça e não dizem que isto foi uma luta entre o PS e o PCP e o BE”.

  • Rio admite descer menos impostos se houver perturbações externas

    Sobre os potenciais riscos de uma crise externa, Rio diz que é verdade que a economia pode crescer um bocado menos em função de fatores externos, mas nesse caso a solução passa por ajustar o quadro macro-económico, reduzindo a folga orçamental. “Naturalmente que faremos esse ajustamento e a descida de impostos será menos acentuada”, diz Rio.

  • Rio não pagou bilhete mas está a gostar de ver arrufo entre Catarina e Costa

    “Não paguei bilhete mas estou aqui a gostar de a assistir a este arrufo, que normalmente é tratado dentro de casa mas aqui foi tratado em público”, ironiza Rio em relação à tensão entre Catarina Martins e António Costa.

  • Nova geringonça? "Conjuntura não é repetível" diz Jerónimo de Sousa

    Questionado sobre se o PCP está disposto a integrar uma nova geringonça, Jerónimo de Sousa respondeu que “a conjetura não é repetível”, acrescentando que “pode haver ou não uma arrumação idêntica” e que “o problema não está na maioria absoluta do PS, está no reforço da CDU”, aquele que é aliás um dos lemas da campanha.

    “Nós viabilizámos a possibilidade de haver um governo, não dissemos como é que iria governar. Simultaneamente acrescentámos a necessidade de repor rendimentos e direitos que tinham sido ofendidos pelo governo anterior”, afirmou Jerónimo, quase em jeito de balanço da geringonça acrescentando que o partido está “profundamente satisfeito” com a “contribuição dada nos manuais, passes, aumento das reformas e pensões”.

  • Costa: "Quem quer rescrever a história é Catarina Martins"

    Em resposta à líder do BE, António Costa responde que “quem quer rescrever a história é Catarina Martins”, recordando uma entrevista que a bloquista deu e onde disse que “a história desta legislatura é a tensão entre o Partido Socialista e a esquerda”. “Só mesmo na sua cabeça e na do Bloco de Esquerda”, afirmou Costa irritado.

    Já sobre a revelação de Catarina Martins de um telefonema na noite eleitoral de 2015 entre os dois, Costa disse que não fala em público das reuniões que tem em privado e “que o que é publico é o que disse: que quer recolocar o PS como adversário principal. É uma opção do Bloco de Esquerda”.

  • Catarina Martins: "Não se queimam pontes quando se querem fazer pontes"

    Na reta final do debate, Catarina Martins entra no debate sobre as alterações climáticas com uma frase curta: “A emergência climática tem efeitos sociais, ambientais e económicos gravíssimos mas queria chamar a atenção para outras crises: guerras comerciais de Trump e a eventual crise da Alemanha”, disse. Arrumado o assunto falou diretamente para António Costa. “No último mês apelou à maioria absoluta e livrar-se dos empecilhos de esquerda”, afirmou.

    A líder do Bloco de Esquerda queixou-se do facto de Rui Rio e António Costa, no debate que protagonizaram de manhã, terem “atacado o BE sem que o BE estivesse lá”. Assim, e com ambos pela frente, Catarina Martins quis aproveitar a oportunidade para responder. “Já que aqui estamos os dois lembro-lhe que há um ano desafiei-o para um entendimento. Uma situação que considerou ser um golpe de teatro, numa tentativa de ataque pessoal”, criticou.

    E passou a um dos momentos do debate. Acusou Costa de querer rescrever a história juntamente com Rui Rio e para dar a sua versão dos factos recordou que no domingo das eleições legislativas de 2015 PS e BE “tiveram um encontro informal de manhã”. “À noite sabíamos que tinham aceitado negociar as pensões”, lembrou. “Não acho que o BE tenha tido mais importância do o PS ou do que o PCP nesta legislatura”. E acrescentou: “Não se queimam pontes quando se querem fazer pontes”.

    E identificou três áreas a que o Bloco de Esquerda quer dar prioridade nos próximos quatro anos: “investimento na transição ecológica, investimento nos serviços públicos e melhorar salários e pensões”.

    Esta foi a resposta direta a António Costa, que no debate da manhã com Rui Rio disse esperar que tal como “há quatro anos” o BE, que “fez do PS o seu adversário de campanha”, possa negociar no dia seguinte se for chamado a essa responsabilidade, pedindo que “reveja a sua posição mais cedo” e não só “depois da reunião do PS com o PCP”.

  • André Silva quer cada português a contribuir com 1 euro para o fundo mundial de combate às alterações climáticas

    André Silva explica medidas para o ambiente. Defende que, na criação de um fundo mundial para o combate às alterações climáticas, Portugal pode contribuir com mais do que os 2,5 milhões de euros previstos. André Silva diz que em vez de 0,25 euros por habitante, Portugal pode contribuir com 1 euros por habitante.

    “O papel da União Europeia é fundamental para o combate às alterações climáticas, mas no nosso país é fundamental investirmos na transição energética. Estima-se que nos próximos anos possam ser criados mais 100 mil novos empregos verdes”, diz o porta-voz do PAN. Redução do efetivo de animais e redução da circulação dos carros nas áreas metropolitanas são outras medidas que André Silva defende. Um travão ao turismo é também outro ponto defendido. “O crescimento ilimitado na área do turismo não pode ser a qualquer custo”, diz.

  • Costa para Cristas: "Não conheço é só o país das herdades no Alentejo"

    Assunção Cristas manifestou “perplexidade” por ouvir António Costa a dizer que “o que interessa às pessoas que trabalham é o IRS”, o que acredita que só demonstra o “desconhecimento profundo que Costa tem de todo o país”. A líder do CDS deu depois o exemplo da Cristina que “trabalha numa fábrica, tem de ir para o Louriçal todas as manhãs para trabalhar e paga 100 euros de combustível. Antes pagava 80 e o salário não foi tão atualizado assim. Falou também da “dona Maria, a contínua, que tem de levar o seu automóvel para abrir a escola às sete da manhã”.

    Costa falou no gasóleo profissional e Cristas ripostou: “A dona Maria não tem acesso ao gasóleo profissional”. Continuaram a discutir até Costa dizer, enquanto se interrompiam mutuamente: “Não debato consigo, não vale a pena.”

    O primeiro-ministro e candidato do PS acusou Cristas de “à segunda terça e quarta ser defensora das alterações climáticas”, mas “nos outros dias da semana defende redução do preço dos combustíveis”. A líder do CDS diz que “este argumento não é verdadeiro”, já que se a preocupação de Costa “fosse ambiental não tinha aumentado em dois cêntimos o biodiesel”.

    Costa voltou a exibir uma folha que já tinha mostrado de manhã no debate com Rui Rio, com uma lista de investimentos em transportes em todas as comunidades intermunicipais do país. Apesar disso, Cristas voltou a acusar o primeiro-ministro de não “conhecer o país”. Costa respondeu que não conhece é “só o país das herdades do Alentejo”.

  • Rio explica contas do PSD. "Qual é o milagre?"

    Rio explica as contas do PSD, instado por Costa: 15 mil milhões de euros é a margem orçamental em 2023 quando comparada com 2019. “O que faço aos 15 mil milhões? Reduzo impostos, aumento investimento público e aumento despesa corrente. Portanto, é fazer as contas”, diz. É simples. “Qual é o milagre?”, questiona Rio.

  • "Eu que sou otimista, o meu amigo, cuidado!", diz Costa a Rio quando o desafia a explicar o "milagre" dos impostos

    António Costa começa por responder a Rio e ao fim do imposto sucessório considerando-o “um imposto negativo”. Depois vira-se para o líder do PSD e desafia-o a explicar o “milagre”: “Propõe um enorme choque fiscal, mas prevê um aumento de dois mil milhões de euros de receita. É um milagre”.

    “Eu que sou tido como otimista, o meu amigo, cuidado! É ultraotimista”, diz a Rui Rio que desafia diretamente: “Como faz esse milagre de cortar em 3.700 milhões de euros em impostos e aumentar a receita fiscal em dois mil milhões de euros”.

  • Rio insiste que impostos aumentaram. "As contas estão certas, fiz com a calculadora"

    Sobre os riscos externos à nossa economia, os candidatos são questionados sobre o contributo que Portugal pode dar para fazer face a essa crise, Rui Rio faz um ponto prévio: sobre os dados revistos do INE, Rio mantém que houve um crescimento dos impostos sobre o PIB. Crescimento esse que se explica pelos impostos indiretos, apesar de o IRS ter descido. “As pessoas que trabalham também pagam impostos sobre a gasolina, os veículos, o consumo…”, diz, entrando num debate picado com António Costa sobre se os impostos aumentaram ou não. “A continha está certa até porque a fiz com máquina de calcular, não a fiz à mão, mas também sabia fazer”.

    “O que o INE vem dizer é que a economia cresceu mais 0,8 em 2017 do que pensávamos que íamos crescer. Em termos reais, a economia portuguesa foi a segunda pior do que os países da coesão. “Se o PS ganhar as eleições vai repor o imposto sucessório?”, questiona Rio a António Costa.

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