A Cruz Vermelha alertou esta quinta-feira para uma iminente “catástrofe humanitária” num campo de migrantes improvisado e sobrelotado na fronteira da Bósnia com a Croácia e pediu a recolocação urgente dos seus ocupantes numa área mais segura.

O campo de Vucjak, denominado de “A Selva” pelos migrantes que lá vivem, não tem água canalizada, eletricidade, casas de banho utilizáveis e as tendas estão sobrelotadas, indica o comunicado divulgado esta quinta-feira. Atualmente, existem 700 pessoas a viver nesse campo.

O comunicado revela ainda que o campo tem apenas 80 tendas e só cinco voluntários da Sociedade da Cruz Vermelha da Bósnia.

Milhares de migrantes estão presos no noroeste da Bósnia, perto da fronteira com a Croácia, membro da União Europeia (UE).

A Bósnia é agora uma das principais rotas de entrada na UE — 45.000 migrantes chegaram ao país desde o início de 2018, de acordo com a BBC.

Os campos oficiais de refugiados do país estão cheios e o governo não alocou novos locais, apesar de ter recebido 11 milhões de euros da UE este verão para fazê-lo, acrescentou a BBC.

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