O jornalista Luís de Barros, que dirigiu o Diário de Notícias durante o tempo do PREC, morreu aos 78 anos, disse esta quarta-feira à agência Lusa um amigo da família.
Luís de Barros dirigiu o Diário de Notícias durante o PREC (Processo Revolucionário em Curso), um momento conturbado no jornal em que foram afastados vários jornalistas que tinham reclamado contra a ausência de pluralismo ideológico, numa altura em que era diretor-adjunto o escritor José Saramago, que tomou essa decisão na ausência do diretor.
Foi ainda presidente do Sindicato dos Jornalistas antes do 25 de Abril e depois da Revolução foi subsecretário de Estado da Comunicação Social num dos governos provisórios.
Luís de Barros frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e começou a carreira jornalística em 1968 no jornal A Capital, tendo passado por outras redações, como a do semanário Expresso ou o Diário Económico.
Era casado com a escritora e poetisa Maria Teresa Horta.
O corpo de Luís de Barros está desde esta quarta-feira na Igreja de São João de Deus, em Lisboa, de onde parte o funeral na quinta-feira para o cemitério do Alto de São João ao início da tarde.