As direitas estão à procura de um líder, mas está difícil arregimentar mais partidos para essa grande coligação. Na segunda convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL), o ex-deputado do PSD e antigo assessor político de Passo Coelho, Miguel Morgado, disse que a “grande federação das direitas vai precisar de uma liderança política”. Esse líder tem de ter “traços especiais de carácter, experiência e reconhecimento“, além de “mostrar intransigência para com o sistema liderado pelo socialismo”. As características encaixam em Passos Coelho, que estava na assistência, mas que à saída, aos jornalistas, encerrou o assunto: “Estou fora da vida política”. Sem esconder a “admiração” pelo ex-primeiro-ministro, lá dentro Miguel Morgado não tinha fechado a porta a outros nomes, dizendo que este tipo de perfil pode “ser preenchido por algumas pessoas”. Pelo meio, André Ventura pediu uma homenagem a Passos Coelho, aplaudido com estrondo pela sala pela segunda vez na manhã.
Passos apareceu, Portas lembrou os tempos de troika e criticou a moda de “governar para os likes”
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