A Bugatti publicou uma “foto de família” com meia dúzia de elementos que têm em comum o facto de serem, todos eles, descendentes do superdesportivo Chiron. A imagem, captada em frente ao Château Saint-Jean, em Molsheim, onde a Bugatti está sedeada, ficará para a posteridade como um exemplo de prosperidade. Ou o inverso. No total, a fotografia captada pela marca de luxo francesa pode não valer mais do que mil palavras, mas vale perto de 40 milhões de euros.
Da esquerda para a direita, surge em primeiro o Bugatti Chiron Pur Sport, uma declinação do Chiron aprimorada para maximizar o prazer de condução e a eficácia do hiperdesportivo em curva. Esta edição é limitada a 60 exemplares, pelos quais o fabricante cobra um preço unitário de 3 milhões de euros.
A branco, logo ao lado, exibe-se uma “máquina” ainda mais valiosa. Trata-se do Bugatti Centodieci, que custa nada mais nada menos do que 8 milhões de euros. A quantia sobe em reflexo da exclusividade, pois neste caso a Bugatti comprometeu-se a produzir apenas 10 unidades. Mas a potência também sobe, pois os já de si fogosos 1500 cv do Chiron “pai” são aqui ultrapassados por uma centena de corcéis. O W16 quadriturbo foi optimizado e passa a debitar 1600 cv de potência nesta versão que rende homenagem ao Bugatti EB110 de 1991.
Com um look mais desportivo, graças às listas alaranjadas, posa depois o carro de produção mais rápido do mundo, capaz de levar o velocímetro até aos 482,80 km/h. Também sai do “Atelier” de Molsheim e dá pelo nome Bugatti Super Sport 300+. Custa “pouco” mais que o Chiron convencional, embora tenha a vantagem de ser fabricado numa série limitada a 30 exemplares, cada uma a implicar o desembolso de 3,5 milhões de euros.
O modelo que vem a seguir é único e inconfundível. Simplesmente porque se trata de um one-off, que veio colocar bem lá em cima, na casa dos 11 milhões de euros, o valor do automóvel mais caro do mundo: é o Bugatti La Voiture Noire.
Em contraste com o negro do La Voiture Noire, exibe-se o Divo. Outra “experiência” bem-sucedida da Bugatti com base no Chiron, desta feita sob o compromisso de não fabricar mais do que 40 unidades, cada uma a ser transaccionada por 5 milhões de euros. A tónica desta criação reside, sobretudo, numa utilização em pista, razão pela qual o construtor francês caprichou na aerodinâmica e promoveu uma dieta de 35 kg.
Para terminar em beleza, a Bugatti colocou no extremo, à direita, o parente mais pobre desta família. Face ao preço dos restantes modelos, a etiqueta do Chiron Sport até pode parecer uma pechincha. Afinal, o que são 2,65 milhões de euros num conjunto que ascende a 33 milhões de euros? Se considerarmos os pesados impostos que recaem sobre este tipo de propostas, facilmente é passada a barreira dos 40 milhões.