Depois dos primeiros relatos de uma possível vacina para a Covid-19 já em setembro, numa espécie de lufada de ar fresco para quem começa a sair do confinamento e a enfrentar uma nova realidade indesejada, a Agência Europeia do Medicamento (AEM) mostra-se esta quinta-feira “cética” em relação a essa previsão, mas num cenário “otimista” espera ter um antídoto para o novo coronavírus durante o próximo ano.
“Para vacinas e uma vez que o seu desenvolvimento começa do zero, podemos ver as coisas do lado otimista e apontar um ano a partir de agora, ou seja no início de 2021”, disse Marco diretor da estratégia de ameaças e vacinas à saúde biológica da AEM, citado pela agência Reuters.
Segundo o responsável, não é possível “saltar” a terceira fase dos testes à vacina — de modo a encurtar o processo — uma vez que é neste ponto que se garante que a vacina é segura e eficaz. A AEM está a trabalhar em 115 tratamentos diferentes para o novo coronavírus, sendo que alguns desses podem ser aprovados na Europa já neste verão, embora Cavaleri não tenha especificado quais.