À terceira foi mesmo de vez, com Francisco Assis a conseguir conquistar o voto de 170 deputados, dos 228 que votaram, e garantir a eleição como Presidente do Conselho Económico e Social. Depois de a Assembleia da República ter chumbado duas vezes António Correia de Campos, o PS propôs o antigo líder parlamentar para render Correia de Campos, que estava no lugar desde 2016.
Já Luís Patrão e Joaquim Ponte falharam esta sexta-feira a eleição para o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa. Dos 152 votos que precisavam para ser eleitos conseguiram apenas 137 votos a favor, com 75 votos brancos e ainda 16 votos nulos, segundo a informação divulgada no site do Parlamento.
Das nove eleições que decorreram na Sala do Senado apenas foi garantido o lugar que estava em aberto para a presidência do Conselho Económico e Social, escolhidos os dois candidatos a Juiz do Tribunal Constitucional e os dez candidatos a Vogal e a Vogal Suplente do Conselho Superior da Magistratura.
As eleições para o Conselho Superior de Informações (com a eleição de dois membros efetivos e de dois membros suplentes), o Conselho Superior de Defesa Nacional — para onde o PS tinha apontado José Luís Carneiro —, Conselho de Fiscalização do Sistema Integrado de Informação Criminal (com a eleição de três membros) e o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa carecem da aprovação de dois terços dos deputados presentes, que esta sexta-feira eram 228, e nenhum dos candidatos o conseguiu.
Para Juiz do Tribunal Constitucional foram eleitos José João Abrantes e Maria da Assunção Raimundo e para o Conselho Superior da Magistratura seguem os vogais Victor Manuel Pereira de Faria, Fernando Licínio Lopes Martins, Inês Vieira da Silva Ferreira Leite, António Alberto Vieira Cura, António José Barradas Leitão, André Filipe Oliveira de Miranda e Telma Solange Silva Carvalho, bem como os candidatos a Vogal Suplente Paulo Rui da Costa Valério, Luís Paulo Elias Pereira e Carla Susana Gomes dos Santos Naia.